quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O QUE DEU NO TIMÓTEO?...

Esta semana assistindo ao programa da Luciana Gimenez, Super Pop, fiquei estarrecido e quase não acreditei no que vi e ouvir, as declarações de Agnaldo Timóteo no seu afã de homenagear o ídolo pop Michael Jackson e para isto teria que aumentar o nome do Parque do Ibirapuera para Parque do Ibirapuera Michael Jackson, juro que sou fã do Timóteo, mas sincera e honestamente não entendi por que tal homenagem.
Que o cantor americano conseguiu ter fãs pelos quatro cantos do mundo disto não tenho nenhuma dúvida, agora nós brasileiros ficarmos a homenagear todo e qualquer artista considerado o maior ou melhor daqui a pouco o Brasil vai se tornar um País americanizado.
Luiz Gonzaga, um dos maiores músicos que esta País já viu será que os americanos aceitariam que rebatizassem a estatua da Liberdade com o nome da estatua da Liberdade Luiz Gonzaga? Acredito que não, o americanos por si só já não gosta de homenagear ninguém imagine fazem homenagem aos artistas brasileiros.
Que o cantor brasileiro é polemico e sempre está criando uma polemica disto ninguém duvida, agora querer rebatizar praças, logradouros públicos do Brasil homenageando artistas americanos “me bata um abacate”.
Por que o cantor não sugeriu que rebatizasse o Parque do Ibirapuera com nomes como: Paulo Sérgio, Antonio Marcos, Tim Maia, Elis Regina, Clara Nunes, Tim Maia, Luiz Gonzaga, e tantos outros artistas brasileiros que já se foram? Quis logo rebatizar como nome de um cantor americano, isto é para ficar bem na fita com os gringos ou para ver se consegue alguns shows em terra do Tio Sam.
Se já não bastasse quase tudo que o brasileiro faz gosta de americanizar, vejamos pelos sanduíches que é um tal de hot dog, hamburgue, milke shake e por ai vai, você não chega em terras americanas para poder pedir a eles um brasileiro, um paulista, um baiano, um carioca. Por lá não se batiza ninguém com o nome de Agnaldo para pegar logo de cara o dele (cantor autor da idéia) como exemplo, não se batiza ninguém com nomes de Joãos, Josés, Pedros, Antonios e Marias por lá. Ele batizam sim é Peter, Paul, John, Albert e por ai vai.
Então por que nós brasileiros temos que ser obrigados a ouvir determinadas aberrações é por isto que não somos respeitados como devemos e merecemos lá fora, que se faça justiça o cantor americano merece uma homenagem do povo brasileiro merece, mas não chegar a este exagero todo. No dia que os americanos colocarem por lá uma estatua homenageando algum brasileiro ai a coisa deve mudar de figura.
Por que não Parque do Ibirapuera Carmem Miranda, Dalva de Oliveira, Jessé ou um outro artistas qualquer que tenha feito sucesso por aqui?
Com todo carinho e respeito que tenho por Agnaldo Timóteo, desta feita ele deu uma grande escorregada e vai ser difícil levantar.
Na Bahia rebatizaram o aeroporto Dois de Julho, uma data que ficou marcada na história do Brasil para Luis Eduardo Magalhães, o que já achei um absurdo pois o já falecido deputado ainda não merecia tanta honraria e já bastavam os colégios que tinham seu nome e uma cidade que era um simples distrito de Barreiras que teve que ser desmembrada e ser emancipada para poder levar também o nome de Luiz Eduardo Magalhães só por que seu falecido pai, foi um dos mais influentes políticos que a Bahia já teve.
Está na hora de fazer valer a frase “a César o que é de César” isto sem querer fazer trocadilho com o nome do senador baiano que já foi também governador do estado, se o Ibirapuera já conhecido mundialmente por este nome e sua beleza natural por que querer rebatizar (este o termo que vem sendo usado)?
Espero que os homens que tem nas mãos o poder de fazer valer esta mudança não caiam nesta e deixem a coisa como está e que o cantor procure um outro logradouro menos conhecido para dá a ele o nome que quiser.
Ah! Sim, uma idéia. Por que AT não manda fazer uma estatua de bronze do tamanho do cantor americano na porta ou no quintal de sua casa ou ainda quem sabe dentro dela para poder idolatrar mais de perto o ídolo da musica pop MJ.
Para concluir, fico a me perguntar “O QUE DEU NO TIMÓTEO?”.

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