quinta-feira, 29 de outubro de 2009

SENADOR CÉSAR BORGES PODE COMPOR CHAPA DE OPOSIÇÃO COM GEDDEL...

FONTE: *** Luana Rocha (CORREIO DA BAHIA).

O senador César Borges (PR) pondera, mas não descarta que poderá se aliar ao ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima nas eleições de 2010. “Ainda é cedo. Não vejo necessidade hoje de dar minha opinião. Não me sinto pressionado, mas estou conversando, sim, com o ministro e o PMDB”.
Embora aliado histórico do grupo hoje liderado pelo ex-governador Paulo Souto, Borges diz que seria uma “tendência natural” ficar ao lado do Democratas, mas nenhuma hipótese está descartada. A alternativa do senador está alinhada ao posicionamento nacional da sua legenda que, até o momento, caminha para apoiar a candidatura da ministra Dilma Rousseff.
Apesar disso, ele diz que não há qualquer imposição para que na Bahia ele apoie a candidatura do PT. “O PR ainda não fechou com Dilma, mas, caso se consolide, a direção afirmou que nos estados poderemos ter autonomia para decidir o que fazer”, disse.
O ministro, por sua vez, também diz que não pretende recusar a presença do senador na sua chapa. “Acho que César é um quadro qualificado e me deixaria muito feliz se pudesse compor conosco”, afirmou. Os rumores da união entre os dois ganhou mais força após a visita dos candidatos a Jequié, terra natal de Borges, no fim de semana passado. “Fui como filho da terra. O prefeito é do PMDB e convidou Geddel, mas isso não significa que estejamos viajando e fazendo campanha juntos”, afirmou.
Souto, no entanto, prefere não comentar a composição e afirmou, através da sua assessoria de imprensa, que segue sua campanha de forma tranquila com visitas agendadas pelo interior.
Caso resolva compor com Geddel, o senador terá problemas com os membros da legenda. Na Assembleia Legislativa, por exemplo, o PR conta com seis deputados. Elmar Nascimento e Sandro Régis são favoráveis à candidatura de Souto. Já Gilberto Brito, Ivo de Assis, Pedro Alcântara e Reinaldo Braga são governistas.

*** Notícia publicada na edição impressa do dia 29/10/2009 do CORREIO.

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