FONTE: Paula Almeida, em São Paulo.
Desde que a investigação da FIG (Federação Internacional de Ginástica) sobre um flagrante de doping de Daiane dos Santos foi divulgada, no final do mês passado, a ginasta tem tentado fundamentar sua tese no desconhecimento que tinha sobre a substância testada positivamente (furosemida), no fato de estar inapta para competições e em sua idoneidade como atleta. Este último tópico, porém, foi colocado em xeque na última quarta-feira, com a revelação de que Daiane teria consumido o diurético Higroton em 1999, na véspera dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg.
Mas o estafe da ginasta não parece estar tão preocupado com a história revelada pela técnica Leda Ferri Nascimento, do Grêmio Náutico União. Em entrevista ao UOL Esporte, Cristian do Carmo Rios declarou que não acredita que o caso que veio à tona agora possa atrapalhar a defesa da atleta,
“Acho que não vai atrapalhar. A reportagem [do Correio do Povo, que publicou a entrevista de Leda] é bem clara, a pessoa diz que foi ela que administrou o medicamento”, explicou o advogado de Daiane. Carmo Rios ainda procurou desqualificar a importância de Leda. “Até agora não sabemos exatamente quem é essa pessoa. A Daiane conhece de nome, mas a informação que nós tivemos do próprio clube é que ela não era técnica, mas sim uma mera professora”. De fato, o GRU já informou que Leda é professora das categorias de base do clube e nunca foi treinadora de Daiane.
Apesar de admitir que sua cliente possa ter ingerido o diurético sem saber do que se tratava, o advogado afirmou que, a princípio, a ginasta não se lembra do caso. E mais: insinuou que Daiane pode até mesmo processar Leda Ferri.
“Ainda estamos avaliando o caso, mas pelo que conversamos, ela [Daiane] não tinha conhecimento. Agora vamos analisar. Vamos querer saber direito essa história para, se for o caso, tomar as devidas medidas jurídicas”, avisou.
Justificativas para a FIG
Enquanto tem que lidar com as novas acusações de doping, Daiane dos Santos se prepara para ser ouvida pela FIG no caso da furosemida. Segundo Carmo Rios, a entidade definirá uma data para que a ginasta se apresente oficialmente em Lausanne, Suíça.
“Estamos fazendo os retoques finais do pedido de oitiva dela e encaminharemos à FIG no dia 13 [de novembro”, explicou. “Depois a comissão disciplinar da FIG dará sequência ao procedimento”.
Desde que a investigação da FIG (Federação Internacional de Ginástica) sobre um flagrante de doping de Daiane dos Santos foi divulgada, no final do mês passado, a ginasta tem tentado fundamentar sua tese no desconhecimento que tinha sobre a substância testada positivamente (furosemida), no fato de estar inapta para competições e em sua idoneidade como atleta. Este último tópico, porém, foi colocado em xeque na última quarta-feira, com a revelação de que Daiane teria consumido o diurético Higroton em 1999, na véspera dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg.
Mas o estafe da ginasta não parece estar tão preocupado com a história revelada pela técnica Leda Ferri Nascimento, do Grêmio Náutico União. Em entrevista ao UOL Esporte, Cristian do Carmo Rios declarou que não acredita que o caso que veio à tona agora possa atrapalhar a defesa da atleta,
“Acho que não vai atrapalhar. A reportagem [do Correio do Povo, que publicou a entrevista de Leda] é bem clara, a pessoa diz que foi ela que administrou o medicamento”, explicou o advogado de Daiane. Carmo Rios ainda procurou desqualificar a importância de Leda. “Até agora não sabemos exatamente quem é essa pessoa. A Daiane conhece de nome, mas a informação que nós tivemos do próprio clube é que ela não era técnica, mas sim uma mera professora”. De fato, o GRU já informou que Leda é professora das categorias de base do clube e nunca foi treinadora de Daiane.
Apesar de admitir que sua cliente possa ter ingerido o diurético sem saber do que se tratava, o advogado afirmou que, a princípio, a ginasta não se lembra do caso. E mais: insinuou que Daiane pode até mesmo processar Leda Ferri.
“Ainda estamos avaliando o caso, mas pelo que conversamos, ela [Daiane] não tinha conhecimento. Agora vamos analisar. Vamos querer saber direito essa história para, se for o caso, tomar as devidas medidas jurídicas”, avisou.
Justificativas para a FIG
Enquanto tem que lidar com as novas acusações de doping, Daiane dos Santos se prepara para ser ouvida pela FIG no caso da furosemida. Segundo Carmo Rios, a entidade definirá uma data para que a ginasta se apresente oficialmente em Lausanne, Suíça.
“Estamos fazendo os retoques finais do pedido de oitiva dela e encaminharemos à FIG no dia 13 [de novembro”, explicou. “Depois a comissão disciplinar da FIG dará sequência ao procedimento”.
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