domingo, 8 de novembro de 2009

CORPO CARBONIZADO ERA MESMO DO FISICULTURISTA...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

Era mesmo do fisiculturista Jean Carlos Souza Campos, 35 anos, o corpo carbonizado encontrado numa estrada de barro em Jauá no dia 18 de outubro, dentro de um carro incendiado, conforme a Tribuna da Bahia antecipou na edição do dia 21 de outubro. As confirmações chegaram ontem pela manhã aos familiares da vítima. O enterro está marcado para hoje, às 11 horas no Cemitério Bosque da Paz. O fisiculturista vinha sofrendo ameaças de morte desde fevereiro, por parte de um capitão do Corpo de Bombeiros de Itapuã, com quem discutiu durante uma festa de verão no Wen’t Wild, na Avenida Paralela, por causa de uma mulher. O fato foi denunciado na 16ª Delegacia, na Pituba, no último dia de julho, após o rapaz ser espancado no interior da boate Madrre, por um homem identificado como 1º Tenente Maximiliano Mandelli de Almeida, lotado na 1ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) em Pernam-bués. Um Inquérito Policial Militar sob a presidência da capitã Rosangela Fernandez Oliveira foi instaurado na 1ª Corregedoria da companhia, mas a assessoria de comunicação da Polícia Militar não se pronuncia desde que familiares denunciaram que o corpo carbonizado seria do fisiculturista espancado. Há informações de que o oficial teria se envolvido em outro caso de violência contra um jovem em boate no mesmo bairro e cujo inquérito está também na 16ª DP. Ontem a equipe de reportagem da Tribuna da Bahia tentou novos contatos com o setor de Comunicação Social da Polícia Militar, mas não obteve retorno. O inquérito que apurava a tentativa de homicídio contra o fisiculturista no interior da Boate Madrre, no dia 31 de julho, foi remetido a Justiça no dia 23 de outubro pelo delegado plantonista da 16ª Delegacia (Pituba), Roberto César Nunes, pedindo o indiciamento do 1º Tenente da 1ª Companhia de Polícia Militar, em Pernambués, Maximiliano Mandelli de Almeida. O militar teria espancado e baleado Jean no interior da casa noturna, alegando que o rapaz apanhava por ter batido no capitão Augusto César Nobre e Matos, lotado no Corpo de Bombeiro de Itapuã.A mulher, que teria sido o pivô da discussão, ficou com a vítima até horas antes de sua morte. Conforme apurou a equipe da delegada Jamila Cidade, o casal almoçou em um restaurante no bairro do Imbuí, onde ficou até as 16 horas do sábado, 17 de outubro. O rapaz retornou a residência de onde saiu por volta da 1 hora da madrugada de domingo, em seu Peugeot recentemente adquirido e encontrado horas depois totalmente incendiado. Na 26ª DP (Abrantes) onde ficou registrada a morte de um homem não identificado a bordo do Peugeot, a titular Jamila Cidade não foi encontrada para falar sobre o andamento do inquérito.

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