terça-feira, 10 de novembro de 2009

LEUR LOMANTO CELEBRA O ROMPIMENTO COM WAGNER...

FONTE: Fernanda Chagas (TRIBUNA DA BAHIA).

As eleições se aproximam e, consequentemente, os alinhamentos políticos ficam cada vez mais claros. O PMDB, por exemplo, que na Assembleia Legislativa da Bahia permanecia em cima do muro em relação a sua posição após o rompimento com o PT, já fala em alto e bom som que é oposição na Casa. Aliado a isso, sem dúvida, o discurso fica cada vez mais acirrado. Em entrevista recente, o deputado estadual Leur Lomanto Júnior, líder do PMDB na AL, confirmou de forma enfática que o seu partido é oposição na Casa. Segundo ele, os representantes do partido liderado pelo ministro Geddel Vieira Lima, candidato declarado ao governo estadual, se sentem hoje bastante tranquilos em dizer que não fazem mais parte da base governista. “Hoje nos sentimos à vontade em dizer que o partido não faz parte da base governista. É importante lembrar que o rompimento do PMDB com o governo aconteceu por causa das diferenças existentes na forma de idealizar uma melhor gestão para a Bahia”, destacou. Ainda conforme o peemedebista “em muitas ocasiões, o ministro Geddel Vieira Lima e o presidente do partido Lúcio Vieira Lima tiveram a oportunidade de demonstrar ao governador Jaques Wagner às diferenças que tinham, inclusive elaborando um documento com críticas e sugestões, mas sempre tínhamos como resposta que o governador não teve tempo de ler. Com tudo isso, a separação foi um processo natural. Se houve críticas, não nos importamos com elas pois estamos firmes em nossa posição”. Sobre o processo de aliança para 2010, Leur, além de enfatizar as já consolidadas com o PTB e PSC voltou a afirmar a possibilidade de que o “namoro” com o PR, do senador César Borges, se consolide até lá, com os dois partidos apoiando a mesma candidata para as eleições presidenciais (a ministra Dilma Rousself), o ministro Geddel Vieira Lima para governador do Estado e o senador César Borges para reeleição, numa das vagas para o Senado. Por fim, colocando ainda mais lenha na fogueira no que diz respeito à guerra instalada entre as duas siglas após o rompimento da aliança, Leur disparou que a probabilidade de o PMDB voltar às boas com o PT só existe se o governador Jaques Wagner reconhecer o seu perfil de legislador, pensador, se candidatando a senador na chapa do ministro Geddel. “Que tem o perfil de executor, tira as obras do papel. Temos certeza que o ministro Geddel representa o perfil de governador que a Bahia está precisando”. Sobre a saída de Maria Luíza da legenda, afirmou ter visto como algo natural da vida política. “A deputada Maria Luiza é uma excelente parlamentar e está em um partido que compartilha do mesmo projeto político do PMDB”.Por fim, declarou que “tenho certeza que o ministro Geddel será o próximo governador da Bahia. O PMDB apresenta um projeto diferenciado para Bahia e esse clamor vem de nossos prefeitos, vereadores e da militância que nos cobram e colocam o ministro Geddel, como um nome credenciado para comandar um novo projeto para o Estado”.

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