FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Em 2008, os negros respondiam por 85,4% da População Economicamente Ativa – PEA da Região Metropolitana de Salvador, o que corresponde a cerca de 1,567 milhão de pessoa, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (10) pela Pesquisa de Emprego e Desemprego realizada pela parceria entre Fundação Seade, Dieese, SEI, SETRE e UFBA.
A pesquisa revela que embora em esmagadora maioria, a população negra ainda encontra dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Em 2008, do contingente de 372 mil desempregados da RMS, 332 mil eram negros e 40 mil, não-negros. Ou seja, a população negra correspondia a 89,2% dos desempregados.
Para as mulheres, há maior dificuldade de inserção produtiva, evidenciada pela taxa de desemprego recorrentemente maior do que a masculina. As mulheres negras detêm os resultados mais desfavoráveis, pois sua taxa de desemprego total era a mais elevada (25,2%, em 2008), enquanto a das não-negras correspondia a 18,0%.
OCUPAÇÃO.
Além disso, para a parcela de negros que consegue uma ocupação, com freqüência ela se dá em setores e posições em que a ausência de proteção social é maior, os rendimentos são menores e as jornadas mais extensas. Situações que elevam a instabilidade e a precariedade desse grupo populacional no mercado de trabalho.
Entre 2004 e 2008, verificou-se o aumento da participação de ocupados negros nos Serviços e na Construção Civil e diminuição nos Serviços Domésticos. Entre os ocupados não-negros houve redução de sua participação nos Serviços e aumento no Comércio.
JORNADA DE TRABALHO.
A pesquisa revela também que no período analisado, os assalariados negros trabalhavam, em média, 42 horas semanais e os não-negros, 41 horas. Na Indústria, os negros trabalhavam 45 horas, em 2008, e os não-negros, 42 horas; e nos Serviços a jornada semanal média dos negros foi de 41 horas, enquanto a dos não-negros foi de 39 horas.
A pesquisa revela que embora em esmagadora maioria, a população negra ainda encontra dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Em 2008, do contingente de 372 mil desempregados da RMS, 332 mil eram negros e 40 mil, não-negros. Ou seja, a população negra correspondia a 89,2% dos desempregados.
Para as mulheres, há maior dificuldade de inserção produtiva, evidenciada pela taxa de desemprego recorrentemente maior do que a masculina. As mulheres negras detêm os resultados mais desfavoráveis, pois sua taxa de desemprego total era a mais elevada (25,2%, em 2008), enquanto a das não-negras correspondia a 18,0%.
OCUPAÇÃO.
Além disso, para a parcela de negros que consegue uma ocupação, com freqüência ela se dá em setores e posições em que a ausência de proteção social é maior, os rendimentos são menores e as jornadas mais extensas. Situações que elevam a instabilidade e a precariedade desse grupo populacional no mercado de trabalho.
Entre 2004 e 2008, verificou-se o aumento da participação de ocupados negros nos Serviços e na Construção Civil e diminuição nos Serviços Domésticos. Entre os ocupados não-negros houve redução de sua participação nos Serviços e aumento no Comércio.
JORNADA DE TRABALHO.
A pesquisa revela também que no período analisado, os assalariados negros trabalhavam, em média, 42 horas semanais e os não-negros, 41 horas. Na Indústria, os negros trabalhavam 45 horas, em 2008, e os não-negros, 42 horas; e nos Serviços a jornada semanal média dos negros foi de 41 horas, enquanto a dos não-negros foi de 39 horas.
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