FONTE: TASSO FRANCO, TRIBUNA DA BAHIA.
Duas novidades importantes na campanha ao governo da Bahia estão em curso. A primeira delas diz respeito à nova regra eleitoral instituída no final do ano passado pelo Congresso Nacional, que amplia a exposição dos candidatos à Presidência nos programas estaduais dos partidos que integram a coligação nacional, permitindo, inclusive, a invasão até em horário de deputado; e a segunda será o uso eleitoral das redes sociais como Twitter, Orkut e Facebook.
As mudanças serão substanciais e os candidatos devem ficar atentos porque mexem nas regras dos veículos de massa. Exemplo: as páginas de internet que antes só reproduziam notícias, como aconteceu em 2006, são consideradas pré-históricas. O trabalho será interativo e altamente profissional. O PT nacional já convidou Marcelo Branco, ex-diretor e um dos idealizadores do Campus Party, maior evento tecnológico do país, para pilotar seu projeto de TI com uso de 1.200.000 filiados participando da rede.
No caso da Bahia, embora seja diferente do Rio de Janeiro onde Lula e Dilma poderão participar do programa eleitoral de Sérgio Cabral (PMDB) e Anthony Garotinho (PR), e Marina Silva e José Serra poderão aparecer no programa de Fernando Gabeira (PV/PSDB), a questão é saber qual o espaço de inserções que o presidente Lula utilizará nos programas de Wagner (PT) e Geddel (PMDB), o mesmo acontecendo com Serra no programa de Souto.
Na cabeça do eleitor, isso gera uma confusão enorme se os espaços não forem bem administrados nos dois planos, nacional e local. Até porque, o PMDB estadual poderá usar a imagem de Lula (militante de partido político) independente de um apelo do PT nacional para reforçar a aliança com Dilma. Pode até usar Lula sozinho, sem apelo algum a Dilma, e sim exaltando atributos do candidato regional.
Veja o que diz o parágrafo 6º do artigo 45 da Lei Eleitoral: “É permitido ao partido político utilizar na propaganda eleitoral de seus candidatos em âmbito regional, inclusive no horário eleitoral gratuito, a imagem e a voz de candidatos ou militante de partido político que integre a sua coligação em âmbito nacional”. Ou seja, Lula/Dilma pode aparecer no programa de Wagner ou Geddel exaltando esse ou aquele mérito do candidato regional e defendendo seus pontos-de-vista para governar o país.
É só lembrar da campanha de Salvador, em 2008, entre Walter Pinheiro (PT) e João Henrique (PMDB), quando aparecia a imagem de Lula no programa de João, uma sombra, um vulto negro. O PT entrou na Justiça pedindo a proibição do uso da imagem de Lula por João e ganhou. O PMDB então usou o artifício do vulto (claro, com a aparência de Lula) e uma expressão que dizia o seguinte: “Tentam esconder uma parceria que dá certo”. Agora, com a nova lei, o PT não pode mais recorrer à Justiça e o PMDB pode usar elogios de Lula a Geddel à vontade.São sutilezas da lei de uma eleição para outra que fazem uma enorme diferença.
Pelas informações que tenho, o PMDB vai agregar Lula a Geddel sem descuidar da outra ponta: as propostas de mudanças para a Bahia. Enxergo, se formatada a aliança PT/PR/PP com os “carlistas”, o PMDB trafegando sozinho no anticarlismo amparado na nova lei e com o apoio de Lula. É uma bandeira e tanto.
Duas novidades importantes na campanha ao governo da Bahia estão em curso. A primeira delas diz respeito à nova regra eleitoral instituída no final do ano passado pelo Congresso Nacional, que amplia a exposição dos candidatos à Presidência nos programas estaduais dos partidos que integram a coligação nacional, permitindo, inclusive, a invasão até em horário de deputado; e a segunda será o uso eleitoral das redes sociais como Twitter, Orkut e Facebook.
As mudanças serão substanciais e os candidatos devem ficar atentos porque mexem nas regras dos veículos de massa. Exemplo: as páginas de internet que antes só reproduziam notícias, como aconteceu em 2006, são consideradas pré-históricas. O trabalho será interativo e altamente profissional. O PT nacional já convidou Marcelo Branco, ex-diretor e um dos idealizadores do Campus Party, maior evento tecnológico do país, para pilotar seu projeto de TI com uso de 1.200.000 filiados participando da rede.
No caso da Bahia, embora seja diferente do Rio de Janeiro onde Lula e Dilma poderão participar do programa eleitoral de Sérgio Cabral (PMDB) e Anthony Garotinho (PR), e Marina Silva e José Serra poderão aparecer no programa de Fernando Gabeira (PV/PSDB), a questão é saber qual o espaço de inserções que o presidente Lula utilizará nos programas de Wagner (PT) e Geddel (PMDB), o mesmo acontecendo com Serra no programa de Souto.
Na cabeça do eleitor, isso gera uma confusão enorme se os espaços não forem bem administrados nos dois planos, nacional e local. Até porque, o PMDB estadual poderá usar a imagem de Lula (militante de partido político) independente de um apelo do PT nacional para reforçar a aliança com Dilma. Pode até usar Lula sozinho, sem apelo algum a Dilma, e sim exaltando atributos do candidato regional.
Veja o que diz o parágrafo 6º do artigo 45 da Lei Eleitoral: “É permitido ao partido político utilizar na propaganda eleitoral de seus candidatos em âmbito regional, inclusive no horário eleitoral gratuito, a imagem e a voz de candidatos ou militante de partido político que integre a sua coligação em âmbito nacional”. Ou seja, Lula/Dilma pode aparecer no programa de Wagner ou Geddel exaltando esse ou aquele mérito do candidato regional e defendendo seus pontos-de-vista para governar o país.
É só lembrar da campanha de Salvador, em 2008, entre Walter Pinheiro (PT) e João Henrique (PMDB), quando aparecia a imagem de Lula no programa de João, uma sombra, um vulto negro. O PT entrou na Justiça pedindo a proibição do uso da imagem de Lula por João e ganhou. O PMDB então usou o artifício do vulto (claro, com a aparência de Lula) e uma expressão que dizia o seguinte: “Tentam esconder uma parceria que dá certo”. Agora, com a nova lei, o PT não pode mais recorrer à Justiça e o PMDB pode usar elogios de Lula a Geddel à vontade.São sutilezas da lei de uma eleição para outra que fazem uma enorme diferença.
Pelas informações que tenho, o PMDB vai agregar Lula a Geddel sem descuidar da outra ponta: as propostas de mudanças para a Bahia. Enxergo, se formatada a aliança PT/PR/PP com os “carlistas”, o PMDB trafegando sozinho no anticarlismo amparado na nova lei e com o apoio de Lula. É uma bandeira e tanto.
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