segunda-feira, 30 de agosto de 2010

POEMA DA GRATIDÃO...

Senhor JESUS, muito obrigado!
Pelo ar que nos dás, pelo pão que nos destes, pela roupa que nos veste, pela alegria que possuimos, por tudo que nos nutrimos.

Muito obrigado, pela beleza da paisagem, elas aves que voam no céu de anil, pelas Tuas dádivas mil!
Muito obrigado, Senhor!
Pelos olhos que temos... Olhos que veem o céu, que veem a terra e o mar; que contemplam toda beleza!
Olhos que iluminam de amor, ante o majestoso festival de cor da generosa Natureza!

E os que perderam a visão?
Deixa-me rogar por eles ao Teu nobre Coração!
Eu sei que depois desta vida além da morte voltarão a ver com alegria incontida...

Muito obrigado pelos ouvidos meus, pelos ouvidos que me foram dados por DEUS.
Obrigada, Senhor, porque posso escutar o Teu nome sublime, e, assim, posso amar.
Obrigado pelos ouvidos que registram: a sinfonia da vida, no trabalho, na dor, na lida...
O gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro, as lágrimas doridos do mundo inteiro e a voz longíngqua do cancioneiro...

E os que perderam a faculdade de escutar?
Deixa-me por ele rogar...
Eu sei que no Teu Reino voltarão a sonhar.

Obrigado, Senhor, pela minha voz.
Mas também pela voz que ama,
Pela voz que canta,
Pela voz que ajuda,
Pela voz que socorre,
Pela voz que ensina,
Pela voz que ilumina...
E pela voz que fala de amor, obrigado Senhor!

Recordo-me, sofrendo, daqueles que perderam o dom de falar e o Teu nome sequer por pronunciar!...
Os que vivem atormentados na afasia e não podem cantar nem à noite, nem ao dia...
Eu suplico por eles sabendo que mais tarde, no Teu Reino, voltar~çao a falar.

Obrigado Senhor, por estas mãos, que são minhas alavancas da ação, do progresso, da redenção.

Agradeço pelas mãos que acenam adeuses, pelas mãos que fazem ternura e que socorrem na amargura; pelas mãos que acarinham, pelas mãos que elaboram as leis e pelas que as feridas cicatrizam retificando as carnes partidas, a fim de diminuírem as dores de muitas vidas!
Pelas mãos que trabalham o solo, que amparam o sofrimento e estancam lágrimas, pelas mãos que ajudam os que sofrem, os que padecem...
Pelas mãos que brilham fulgindo nos meus traços, como estrelas sublimes fulgindo nos m eus braços!

... E pelos pés que me levam a marchar, erecta, firme a caminhar; pés da renuncia que seguem humildes e nobres sem reclamar.

E os que estão amputados, os aleijados, os feridos e os deformados; os que estão retidos na expiação por crimes pratic ados noutra encarnação.
Eu rogo por eles e posso afirmar que no Teu Reino, após a lida desta dolorosa vida, poderão bailar e em transportes sublimes com os seus braços também afagar.

Sei que lá tudo é possivel quando Tu queres ofertar, mesmo que na Terra parece incrivel!

Obrigado, Senhor, pelo meu lar, o recanto de paz ou escola de amor, a mansão de glória ou pequeno quartinho, o palacio ou tapera, o tugúrio ou a casa de miséria!
Obrigado, Senhor, pelo amor que eu tenho e pelo lar que é meu...
Mas, se eu sequer nem um lar tiver ou teto amigo para me abrigar nem outra coisa para me confortar, se eu não possuir nada, senão as estradas e as estrelas do céu, como sendo o leito de repouso e o suave lençol, e ao meu lado ninguém existir, vivendo e chorando sozinho, ao léu...

Sem alguém para me consolar, direi, cantarei, ainda:
Obrigado , Senhor, porque Te amo e sei que me amas, porque me desta a vida jovial, alegre, por Teu amor favorecida...
Obrigado, Senhor, porque nasci,
Obrigado, porque creio em TI.
... E porque me socorres com amor,
Hoje e sempre,
Obrigado, Senhor!
POEMA EXTRAÍDO DO LIVRO “SOL DE ESPERANÇA” PSICOGRAFADO POR DIVALDO PEREIRA FRANCO.

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