terça-feira, 30 de novembro de 2010

BANDIDO NA BAHIA NÃO CRIA RAIZ...

FONTE: TATIANA RIBEIRO, TRIBUNA DA BAHIA.
"Não existe possibilidade da Bahia virar o Rio de Janeiro, porque a nossa polícia é pró ativa e não deixa traficante criar raiz”, foi com essa declaração que o Secretário de Segurança Pública do Estado, César Nunes, quando indagado sobre a possibilidade de traficantes remanescentes do Rio de Janeiro fugirem para a Bahia.
No entanto, para que não aconteça, a polícia baiana toma medidas de precaução, como a fiscalização das fronteiras de acesso ao Estado, investimento no Setor de Inteligência, grandes operações na capital e no interior de combate ao tráfico de drogas. “Não vamos comparar o Rio de Janeiro com a Bahia.
A nossa polícia está preparada para combater o crime organizado. Até agora não temos indícios que traficantes de lá esteja aqui. Pode ser que algum venha para cá, mas estamos aqui para combater rigorosamente. Nós estamos acompanhando toda a movimentação e a evolução das ações do Rio”, retrucou Nunes.
A transferência dos grandes traficantes baianos como Val Bandeira, Renildo dos Santos Nascimento, Aladim, e outros 12 bandidos para presídios federais, considerados pela polícia como os mandantes da série ataques a módulos policiais e ônibus, que ocorreram no ano passado, segundo o secretário, foi uma medida que serviu para a redução do crime no Estado.
“Foi uma questão de planejamento aqui na Bahia. Não sei de poderia ser aplicada no caso do Rio. Assim como no caso das Unidades de Polícia Pacificadora.
Não teria como ser aplicado aqui porque a polícia está presente em toda parte. O Subúrbio Ferroviário e em Tancredo Neves, tidos como um dos locais de maior vulnerabilidade a ocorrência de crimes.
Nessas localidades, existem três companhias independentes da polícia militar e 1 delegacia, sem contar com a ronda nos bairros. Mas cada cidade tem uma característica.”, enumerou.
Num balanço divulgado pela Polícia Militar, na tarde de ontem, entre os dias 22 e 28 deste mês foram registradas 37 mortes, 118 prisões, 130 pessoas detidas para averiguação e 102 veículos incendiados.
Além disso, a PM informou ter apreendido material inflamável e explosivos, como 12 coquetéis molotov, dois artefatos explosivos, 14 litros de gasolina, 5 litros de álcool, 07 galões de gasolina, 6 dinamites, 6 espoletas e 77 granadas e bombas caseiras. Para o secretário Nunes, esse é um resultado positivo.
“A polícia tem agir também dentro do sistema prisional, assim como fazemos aqui na Bahia. Os bandidos daqui já viram que o governo não é refém deles. Essa é uma repressão qualificada as fontes produtoras. É claro que novos líderes do trafico sempre vão surgir.
Mas temos que cortar pela raiz e não permitir que eles cresçam. Claro que temos muitos problemas a solucionar. É claro que ainda existe ainda déficits, como as investigações dos pequenos homicídios.
E estamos mais uma vez investindo em inteligência com a aquisição do Departamento de Homicídios, que funcionará em um prédio que abrigará dez delegacias”, concluiu.

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