quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MANTER A FORMA E SAÚDE NÃO É UM BICHO DE SETE CABEÇAS...

FONTE: Amanda Mota, TRIBUNA DA BAHIA.
Com os dias corridos e estressantes, está cada vez mais difícil manter a forma. Mas, se você não tem tempo, nem dinheiro, e deseja perder uns quilinhos, o segredo está na força de vontade. Para os nutricionistas essa não é uma tarefa difícil e quando feita com disciplina, o resultado é gratificante.
A correria do dia a dia da sociedade moderna implica em uma alimentação carente em frutas, legumes e hortaliças, trocadas pelas gorduras disponibilizadas pelos sistemas fast-foods. Essas alterações nos hábitos de vida resultam numa alimentação com consumo excessivo de alimentos ricos em gordura saturada, bebidas hipercalóricas e baixos níveis de atividade física. Resultado: uma grande quantidade de pessoas com sobrepeso e obesidade. Segundo pesquisa recente do Instituto brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE ), quase metade da população brasileira (49%) com 20 anos ou mais está com excesso de peso.
No sexo feminino, o sobrepeso saltou de 28,7% nos anos de 1974/1975 para 48% em 2008/2009. Para o instituto, a obesidade em todas as idades é tão grave quanto à desnutrição. Muitas pessoas justificam o ganho de peso desordenado pela falta de tempo para realizar uma atividade física, falta de dinheiro para manter uma alimentação equilibrada, falta de um acompanhamento com nutricionista ou até mesmo pela realização de um esporte, mas, para a nutricionista especialista em controle de peso, Lêda Teixeira, qualquer um pode manter seu peso ideal apenas com uma caminhada e boa alimentação.
“Um processo de emagrecimento mais lento é sempre mais duradouro. Isso pode ser conseguido através da adoção de um estilo de vida mais saudável, ou seja, como a prática de uma atividade física regular de 3 a 4 vezes por semana, como a caminhada de 30 a 40 minutos.
Não precisa ser extenuante, somente o suficiente para que se sinta um pouco ofegante, junto a uma alimentação mais rica em fibras, baixa em gorduras e açúcar, e menores porções de alimentos por refeição.
O mais importante é que essas refeições sejam feitas de 5 a 6 vezes por dia procurando manter uma regularidade com o horário das refeições, evitando ficar faminto, pois assim ficará mais difícil comer com moderação”, orientou. Lêda Teixeira garantindo ainda que quanto mais se adquiri alimentos corretos e saudáveis melhor é o resultado do processo de emagrecimento.
Substituições como doces por frutas secas ou frescas e molho branco (que leva Creme de Leite) por molho de tomate são fundamentais para trazer bons resultados.
E foi pensando nessa mudança alimentar que a especialista enumerou quatro grupos alimentares fundamentais para se ter uma boa forma. O primeiro são as frutas e vegetais, o segundo pães, cereais e massas (de preferência integrais), batatas e raízes como o inhame, aipim, mandioquinha, etc. (carboidratos), o terceiro seria as carnes, peixes, aves e ovos (alimentos proteicos) e por último os laticínios e leites, de preferência os desnatados.
DOENÇAS ASSOCIADAS A OBESIDADE.
Dar preferência às gorduras de origem vegetal (azeite de oliva, óleo de canola ou soja, macadâmia, etc.) são mais alguns dos numerosos segredos alimentícios passados pela nutricionista, que reforça que é preciso também beber em torno de 1,5 a 2 litros de água, chás e sucos por dia. Seguindo à risca essas orientações, Lêda garante que o resultado será positivo e quanto menos esperar o resultado será alcançado como o desejado, o que se torna muito importante para uma vida mais sadia e longa.
A obesidade pode ser considerada como o acúmulo ou excesso de gordura corporal numa quantidade que traz prejuízos a saúde, não apenas pelo surgimento de doenças associadas como diabetes mellitus, hipertensão arterial, aumento do colesterol e triglicérides, doenças cardíacas, hérnias, distúrbios respiratórios e de sono e artrose, como também pela diminuição da expectativa de vida.
Uma maneira simples de verificar se a pessoa se encontra obeso ou não, é através do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Ele é calculado dividindo o peso em quilograma (kg) pelo quadrado da altura em metros, conforme a fórmula: IMC= Peso/ (Altura)². Se o indivíduo estiver abaixo de 18.5 é considerado abaixo do peso, se estiver entre 18.5 a 24.9, o peso está adequado, se estiver entre 25 a 29.9 é considerado sobrepeso, se estiver entre 30 a 39.9 é considerado obesidade e se o IMC estiver maior ou igual a (> ou =) 40 Kg/m² é considerada obesidade grave, existindo um risco maior para as várias doenças já citadas, incluindo as doenças coronarianas, alguns cânceres, disfunções produtivas e doenças de vesícula biliar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário