FONTE: Roberta Cerqueira, TRIBUNA DA BAHIA.
Além de praia, um belo bronzeado e muitas festas, a proximidade do verão e a chegada do calor intenso propiciam maiores riscos de contrair doenças típicas da estação, a exemplo da conjuntivite.
Muito comum neste período – principalmente em crianças – a inflamação pode comprometer a córnea e causar danos à visão, se não for devidamente tratada. Piscina, sauna, ar condicionado e poeira facilitam a propagação da doença.
Nesta época do ano, o tempo mais seco e a baixa umidade do ar tornam mais frequentes os casos de conjuntivites, também chamadas “primaveris”. Este tipo de inflamação é fruto de uma reação alérgica a substâncias, que flutuam na atmosfera, como poeira e o pólem das flores.
Os sintomas mais comuns são desconforto ocular, ardor, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento e vermelhidão, sinais que a advogada Marilia Andrade da Silva, 28 anos, não levou a sério.
“Achei que era uma irritação por causa das lentes de contato”, conta ela, que precisou se afastar do trabalho, por 15 dias, devido a complicações com a infecção. “O quadro inflamatório foi agravado devido às lentes de contato, pois, senti ardência e coceira nos olhos, mas, como tenho dificuldade de enxergar, usei um colírio e continuei com as lentes, o que fez piorar a irritação”, lembra.
A oftalmologista Kátia Freitas ressalta que, em casos como o da advogada, o indicado é retirar as lentes de contato, logo que surgirem os primeiros sintomas. “Lavar os olhos com soro fisiológico e utilizar um lubrificante ocular pode aliviar a sensação de desconforto, mas, é imprescindível buscar orientação do seu oftalmologista”, alerta. A especialista tem notado um aumento em torno de 80% dos casos de conjuntivite nos consultórios médicos em que atende e apesar da grande ocorrência de casos alérgicos, a maior frequência, neste período, têm sido dos tipos virais.
A oftalmologista Kátia Freitas ressalta que, em casos como o da advogada, o indicado é retirar as lentes de contato, logo que surgirem os primeiros sintomas. “Lavar os olhos com soro fisiológico e utilizar um lubrificante ocular pode aliviar a sensação de desconforto, mas, é imprescindível buscar orientação do seu oftalmologista”, alerta. A especialista tem notado um aumento em torno de 80% dos casos de conjuntivite nos consultórios médicos em que atende e apesar da grande ocorrência de casos alérgicos, a maior frequência, neste período, têm sido dos tipos virais.
“As crianças são mais suscetíveis que os adultos a este tipo de vírus e quando elas possuem algum tipo de alergia, rinites ou sinusites, são ainda mais sensíveis à inflamação os olhos”, diz. A oftalmologista Tânia Maria Lacerda Reis afirma que a doença ocorre durante todo o ano, mas, em épocas de maior aglomerações, como São João, Carnaval e festas de fim de ano o número de ocorrências tende a crescer.
O período de incubação varia entre 20 horas e três dias e a transmissão ocorre em uma semana, tempo que costumam durar os sintomas. O tipo alérgico não é contagioso e atinge cerca de 13% da população. O agente causador pode estar em cosméticos, no entojo das lentes de contato, em medicamentos, na poeira e no pólem.
O período de incubação varia entre 20 horas e três dias e a transmissão ocorre em uma semana, tempo que costumam durar os sintomas. O tipo alérgico não é contagioso e atinge cerca de 13% da população. O agente causador pode estar em cosméticos, no entojo das lentes de contato, em medicamentos, na poeira e no pólem.
“Lavar as mãos ou usar álcool em gel pode ajudar a evitar a doença, mas, em caso de contaminação deve-se procurar um médico o mais rápido possível”, diz, ressaltando os riscos oferecidos por uma aparente inofensiva irritação dos olhos.
“Algumas conjuntivites podem além de causar inflamação da membrana que reveste a parte da frente do globo ocular, danos na córnea e consequentemente comprometer a visão”, alerta.
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