sexta-feira, 25 de março de 2011

SERVIDORES DA SESAB AMEAÇAM PARALISAÇÃO...

FONTE: Lucy Andrade, TRIBUNA DA BAHIA.

Os servidores estaduais de saúde fizeram “apitaço” na frente da Governadoria, no Centro Administrativo, ontem pela manhã, com faixas e auto-falantes. Os servidores de várias regiões do estado reivindicaram o pagamento da Unidade Real de Valor (URV), como melhores condições de trabalho e pagamento da GID – Gratificação de Incentivos ao Desempenho.
E prometeram um arrastão no Campo Grande, seguindo até a Avenida Sete de Setembro, antes da nova assembleia agendada para o dia 14 de abril, às 17h, quando será discutida a proposta de greve por tempo indeterminado.
A manifestação dos servidores foi deflagrada na segunda-feira, após assembleia da categoria na Associação dos Funcionários Públicos, quando o governo não avançou nas negociações sobre o pagamento da URV, cuja ação foi promovida pelo Sindsaúde-Ba, e de acordo com a categoria, a ação já foi vitoriosa na justiça.
“Desde maio de 2010 o processo já foi julgado e o juiz concedeu ganho de causa, mas o governador se nega a efetuar o pagamento”, explicou a vice-presidente do Sindsaúde-Ba, Ivanilda Brito. Além da reivindicação ao pagamento da URV, os servidores também rejeitam a proposta apresentada pela Secretaria da Administração (Saeb), com referência ao pagamento da GID – Gratificação de Incentivos ao Desempenho, de forma escalonada, contemplando apenas metade dos servidores de 240 horas, com os 33%.
“Não aceitamos essa proposta enganadora, todos têm direito ao aumento máximo da GIB. Dessa forma que nos foi apresentado, 50% receberiam percentuais inferiores e sem qualquer garantia de quando a incorporação seria efetivada”, disse.
O presidente do Sindsaúde-Ba, Sílvio Roberto dos Anjos e Silva, ressaltou que desde janeiro envia ofícios ao governo pedindo audiência para discutir as reivindicações da categoria, assim como a incorporação da GIB.
“Recusamos a proposta que beneficia uns e outros não, a lei dá direito a todos os servidores inclusos na carga horária de 240 horas. O Governador Jaques Wagner se recusa a pagar a URV, que já transitou em julgado e ele se nega a cumprir”, pontuou Roberto. Os funcionários de Santo Antônio de Jesus, que preferiram não se identificar, reclamaram da falta de estrutura e da carga horária de trabalho.
“Queremos melhores condições de trabalho, revisão salarial, cumprimento da carga horária e principalmente o pagamento da URV. As condições do setor administrativo de Santo Antônio é uma vergonha”, reclamou dois servidores.

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