FONTE: Alan Rodrigues (alan.rodrigues@redebahia.com.br), CORREIO DA BAHIA.
Marta, cinco vezes vencedora do prêmio concedido pela Fifa (desde que ele existe), não se contenta com a glória individual.
Prata nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e Pequim 2008. Vice-campeã da Copa do Mundo da China em 2007. No futebol feminino, o Brasil bate na trave faz tempo.E o tabu, que incomoda a todas, perturba de maneira mais contundente a melhor jogadora do mundo.Marta, cinco vezes vencedora do prêmio concedido pela Fifa (desde que ele existe), não se contenta com a glória individual.
Ela quer levantar uma Copa e, de preferência, na casa da principal rival, coletiva e individualmente: a Alemanha.
“Até agora ganhei títulos individuais, mas venho para o Mundial em busca de uma vitória em equipe”, afirma Marta, ansiosa para superar os 15 países concorrentes. A final será dia 17 de julho.
BOM SENSO.
Para matar a vontade da nossa camisa 10 e do país inteiro, o técnico Kleiton Lima foi coerente.
Sem surpresa, confirmou Marta e Maurine, que jogam nos Estados Unidos, e vai tirar proveito da base formada pelo Santos, com sete jogadoras, incluindo a baiana Fabiana, hoje lateral-esquerda, outrora atacante apelidada Fabigol.
E ela não é a única baiana na seleção, que estreia dia 29, contra a Austrália. Duas veteranas que também esperam há muito tempo por um título fazem parte do grupo na Alemanha. As meio-campistas Elaine, hoje no Tyresoff, da Suécia, e Formiga, sem clube, são experiência em campo.
ANFITRIÃS QUEREM TRICAMPEONATO.
Além do Brasil, sempre bem cotado, Estados Unidos, Noruega e China são países que costumam figurar bem nos campeonatos de futebol feminino. Mas, se existe uma equipe favorita para levar a Copa que começa domingo, essa é a Alemanha.
Jogando em casa, as bicampeãs passaram toda a Copa de 2007 sem tomar um gol e exibem uma base que mescla maturidade com juventude.
A goleira Nadine Angerer e a atacante Birgit Prinz, maior artilheira das Copas femininas com 14 gols e principal rival da brasileira Marta nas disputas pelo prêmio de melhor do mundo, dividem espaço com a nova geração, na qual se destaca a meio-campista Fatmire Bajramaj.
Conhecida como a “Garota Glamour”, Bajmaraj deixou a antiga província sérvia de Kosovo aos 4 anos e descobriu o futebol na Alemanha, contra a vontade do pai. Estreou na seleção em 2005 e, dois anos mais tarde, Bajramaj conquistou o título mundial. Além das alemãs, as americanas tentam o tri. E a Noruega tem um título.
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