segunda-feira, 25 de junho de 2012

VENDA DE MEDICAMENTOS CRESCEU 15% EM MAIO...



FONTE: Catiane Magalhães REPÓRTER, TRIBUNA DA BAHIA.

A venda de medicamentos genéricos vem crescendo em todo o país. Só no último mês de maio, a indústria farmacêutica registrou um incremento de cerca de 15% em relação a abril deste ano e de quase 12% se comparado ao mesmo período de 2011.

Os preços mais acessíveis contribuem para o avanço, mas os números revelam também que os brasileiros estão mais esclarecidos com relação à eficácia dos remédios que levam o nome da substância ativa. É o que mostra uma pesquisa divulgada na semana passada pela IMS Health, empresa que presta consultoria ao segmento.

De acordo com o estudo, aumentou também o número de pacientes que solicita aos seus médicos a prescrição deste tipo de medicamento na receita. Em outras palavras, os genéricos conquistaram a confiança dos brasileiros e, consequentemente, estão ganhando cada vez mais espaço nas prateleiras das farmácias e drogarias de todo o país.

Conforme estimativa da Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais (Abradilan), os medicamentos que não são de marca comercial já estão presentes em pelo menos 77% estabelecimentos e já representam 20% no volume de vendas de medicamentos no Brasil – número bem superior do que e quando eles foram lançados, há 13 anos.

A expectativa é que, até 2015, esse volume alcance o patamar de 40% das comercializações concretizadas. Em razão do bom desempenho no mercado, o setor já projeta investimentos em curto prazo. Está prevista ainda para este ano a ampliação dos centros de distribuição e qualificação da equipe.

Segundo o atendente de farmácia Jorge Oliveira, nos últimos dois anos houve um aumento relevante do número de pessoas que substitui medicamentos de marca pelos que levam o nome do princípio ativo. Ele atribui isso às campanhas veiculadas nos meios de comunicação.

“Antes as pessoas tinham medo e preconceito por pura falta de informação. Não se divulgava a diferença entre genérico e similar e isso confundia muita gente. No começo, a maioria das pessoas que buscava um medicamento queria exatamente o que estava na receita porque achava que o genérico não tinha a mesma dosagem ou não tinha eficácia. Alguns eram mais radicais e acreditavam até em efeito colateral. Aos poucos esta cultura foi mudando porque o setor investiu em campanhas esclarecedoras”, disse o balconista.

Para o diretor executivo da Abradilan, Geraldo Monteiro, o Programa Farmácia Popular, do governo Federal, somado à política de preços baixos, também contribuiu para o crescimento do mercado farmacêutico.

“Estes fatores positivos permitem que a população tenha maior acesso aos medicamentos, possibilitando mais cuidados com a saúde e bem- estar”, destacou.

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