quarta-feira, 24 de abril de 2013

SÃO RAFAEL ATENDE PACIENTES DO MUNICÍPIO COM DOENÇA VENOSA...


FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
       

Pacientes que sofrem de problemas de varizes crônicas e utilizam o Serviço Único de Saúde (SUS) já podem recorrer à técnica de Escleroterapia Ecoguiada com Espuma em Salvador.

A novidade é fruto da parceria entre a Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, e o Hospital São Rafael (HSR), onde serão feitas as sessões. A solenidade para assinatura do convênio será realizada nesta quarta-feira (24), às 9h, no auditório Luigi Faroldi, no HSR, e contará com a presença do Prefeito ACM Neto, da presidente do Monte Tabor, Laura Ziller, do difusor da técnica no Brasil, o angiologista Marcelo Liberato e demais médicos da casa.

O convênio permite que Salvador se torne a primeira capital brasileira a aplicar o programa em parceria com um órgão público, beneficiando, principalmente, pacientes do SUS. “Essas pessoas que não têm condições financeiras para pagar um tratamento de varizes e que sofrem com o inchaço e as dores, agora poderão ter uma vida mais normal. Estamos muito contentes pelo apoio do governo que viabilizou esse tratamento para a população”, comemora Liberato.

A escleroterapia substitui o procedimento cirúrgico convencional, proporcionando tratamento em apenas duas sessões em média 15 minutos cada, além de ser indolor, menos invasiva e oferecer uma recuperação mais rápida ao paciente. “Esta técnica é tão eficaz quanto a cirurgia convencional com uma diferença, em vez de retirarmos a veia obstruída, fazemos uma punção e injetamos uma substância esclerosante, ou seja, um tipo de espuma que vai fechar as varizes. O paciente veste a meia elástica e sai andando normalmente”, explica o angiologista.

Em tempos em que o governo municipal pretende enxugar orçamentos públicos, a técnica também acaba sendo uma vantagem. A redução de custos pode chegar a 75%. A realização do tratamento dispensa salas de cirurgia, anestesistas e ainda, eleva o número de atendimento dos pacientes que aguardam na fila de espera. Estima-se que mais de 10% da população brasileira sofram por este tipo de doença venosa em estágio crônico, que muitas vezes pode levar a uma úlcera.

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