quinta-feira, 29 de maio de 2014

EXCESSO DE PESO AFETA 2,1 BILHÕES DE PESSOAS EM TODO O MUNDO...

FONTE: Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
O número de pessoas obesas e com excesso de peso aumentou de 857 milhões em 1980 para 2,1 mil milhões em 2013, revela estudo publicado hoje (29) pela revista Lancet, segundo o qual o problema continua aumentando. Nos últimos 33 anos, segundo os pesquisadores, a taxa de adultos obesos e com excesso de peso aumentou 28%, enquanto a das crianças e adolescentes (até os 19 anos) subiu 47%.
Coordenada por Emmanuela Gakidou, do Instituto para a Avaliação e a Métrica da Saúde da Universidade de Washington (EUA), a equipe de pesquisadores diz ter feito a análise com base em dados recolhidos em estudos, relatórios e na literatura científica sobre a prevalência do excesso de peso e obesidade em 188 países entre 1980 e 2013.
“Ao contrário de outros grandes riscos para a saúde, como o tabaco e a nutrição infantil, a obesidade não está diminuindo. Os nossos resultados mostram que os aumentos na prevalência da obesidade têm sido substanciais, generalizados e concentrados em curto período de tempo”, alertou Gakidou, citada em comunicado enviado pela Lancet.
Apesar da “imagem preocupante” que os números traçam, o ritmo de crescimento da epidemia parece ter abrandado nos últimos oito anos nos países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, onde se concentram 62% dos obesos do mundo, o ritmo mantém-se elevado.
As diferenças entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento revelam-se também em outros fatores: no mundo desenvolvido, os homens têm maiores taxas de obesidade do que as mulheres e nos países em desenvolvimento ocorre o oposto.
O maior aumento nos níveis de excesso de peso e obesidade ocorreram entre 1992 e 2002, sobretudo entre os 20 e os 40 anos.
A prevalência de excesso de peso e obesidade nas crianças aumentou significativamente nos países desenvolvidos, de 17% em 1980 para 24% em 2013 entre os rapazes, e de 16% para 23% entre as jovens.

Nos países em desenvolvimento, o aumento passou de 8% para 13% tanto entre os rapazes quanto entre as jovens nos últimos 33 anos.

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