quarta-feira, 27 de maio de 2015

GLAUCOMA: SURGEM 2,4 MILHÕES DE NOVOS CASOS A CADA ANO NO MUNDO...

FONTE: Leia Já, TRIBUNA DA BAHIA.

Especialistas atentam para a importância da avaliação oftalmológica anual para evitar a cegueira irreversível.


Na terça-feira (26.05) foi comemorado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, que teve com objetivo de orientar a população sobre o risco da doença.
O seu tipo mais comum é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a segunda causa mais frequente de cegueira irreversível em todo mundo (o glaucoma primário de ângulo aberto).
Hoje, estima-se que há 3 milhões de casos de cegueira irreversível causada por Glaucoma. A cada ano surgem 2,4 milhões de novos casos do tipo primário de ângulo aberto no mundo.
A forma mais comum da doença é hereditária, e está ligada ao aumento da pressão intraocular. Entretanto, existe também o que pode ser adquirido, e se deve a situações como trauma ocular, uso de corticoides, patologias sistêmicas como diabetes.
O oftalmologista Valdemiro Neto explica que existe um grupo de risco que deve atentar para a doença; são eles: pacientes com histórico familiar positivo de glaucoma, pacientes míopes, pacientes diabéticos e com idade acima de 40 anos. Mas o principal fator de risco é a pressão intraocular elevada.
De acordo com o oftalmologista, essas pessoas precisam dar uma atenção especial para o problema. “Deve ser realizada todo ano uma avaliação oftalmológica, onde é verificada a pressão intraocular e o fundo do olho. Em se achando alteração, realizam-se os exames mais específicos para o glaucoma. Em se fazendo o diagnóstico, iniciar-se o tratamento o mais precocemente possível”. 
O Glaucoma não tem cura, mas pode ser controlado. Por isso, o diagnóstico e o tratamento precoce, bem como o acompanhamento periódico dos casos suspeitos são imprescindíveis para evitar a cegueira irreversível. Com tratamento a base de colírios, laser, ou, em casos específicos, cirurgia, o paciente pode levar uma vida relativamente normal.

O doutor Neto atenta para a possibilidade de pacientes conseguirem uma ajuda de custo nos tratamentos. “O uso do colírio é diário, então existem programas do governo que cedem os colírios, cujo preço varia dependendo do grau de intensidade”.

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