terça-feira, 27 de outubro de 2015

30% DA POPULAÇÃO SOFRE DE MAU HÁLITO...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.


Aproximadamente 60 causas distintas podem levar ao problema, umas bastante conhecidas, outras nem tanto, como os cáseos amigdalianos.

Muitos são os fatores que causam halitose, como má higienização bucal, baixa produção de saliva, doenças da gengiva, entre outros. Porém, uma causa pouco explorada e, consequentemente, desconhecida de grande parte da população, é o cáseo amigdaliano.
Formado por pequenas cavidades existentes nas amígdalas, acaba acumulando restos alimentares que, de tempos em tempos, são eliminados sob a forma de grânulos extremamente fétidos.
Como é um quadro que não incapacita e nem debilita o paciente, não costuma ser encarado como doença grave, porém é de relevante incômodo àqueles que sofrem do problema, já que, na maioria das vezes, a simples presença do mau hálito pode provocar sérios prejuízos pessoais, emocionais e profissionais.
“A halitose é um sinal de que algo no organismo está em desequilíbrio, e por isso deve ser identificada com a ajuda de um especialista. Existem aproximadamente 60 causas distintas que podem levar ao problema. Para que ele seja tratado adequadamente e obtenha sucesso, o correto diagnóstico e fundamental”, alerta o otorrinolaringologista Dr. Reginaldo Fujita, membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORL-CCF).
O médico revela que, geralmente, o indivíduo acometido por cáseos amigdalianos apresenta um incômodo persistente na garganta. “Isso faz com que ele procure por um pronto socorro não especializado, onde recebe diagnóstico de amigdalite, resultando muitas vezes no uso desnecessário de antibióticos, já que nestes quadros não há presença de febre, nem linfonodos cervicais aumentados”, afirma.
De acordo com o otorrinolaringologista, a presença de cáseos amigdalianos pode favorecer o aparecimento de outras desordens bucais.
“Vários tratamentos estão disponíveis, mas o mais eficiente ainda é a retirada de toda a amigdala. Costumo explicar aos pacientes que esta é uma indicação social e quem decide se deve ou não fazer a retirada é ele próprio, pois sabe melhor do que ninguém o tamanho do problema e o grau de incômodo que isso lhe traz”, explica.
Segundo Dr. Reginaldo Fujita, o acúmulo de resíduos alimentares nas cavidades é agravado ou minimizado de acordo com o tipo de alimentação ingerida, por isso deve-se orientar para que sejam evitadas dietas pastosas, dando preferência para dietas ricas em fibras.

“Também é fundamental que a higiene oral inclua, além da escovação, o uso de fio dental e gargarejo com antissépticos não alcoólicos”, finaliza o membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORL-CCF).

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