Com
mais de 4.000 substâncias, o cigarro é capaz de provocar hipertensão, infarto, derrame,
impotência sexual, aumentar os riscos de doenças respiratórias, osteoporose,
infertilidade, e causar diversos tipos de câncer, entre outras consequências. Agora, um estudo recente do Instituto Nacional dos
Estados Unidos para Ciências da Saúde Ambiental, inclui outro malefício à
lista: cigarros parecem ser capazes de alterar o DNA do fumante,
modificando mais de 7.000 genes - um terço dos genes humanos conhecidos - , o
que pode trazer ainda mais prejuízos para o corpo.
A
equipe liderada pelo chefe do departamento de epidemiologia do Instituto, Dr.
Stephanie London, descobriu que algumas alterações genéticas permaneceram por
30 anos. " Apesar dessa informação enfatizar os efeitos residuais de longo
prazo do fumo, a boa notícia é que, quanto mais cedo você parar de fumar, melhor você estará", explicou London,
referindo-se ao resultado de que aqueles que pararam de fumar foram
capazes de recuperar parte dos genes em cinco anos.
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