De
agora em diante, o SUS passará a oferecer o adesivo
de rivastigmina, um tratamento que ajuda a amenizar os sintomas do
Alzheimer. O medicamento já estava disponível em cápsulas e solução oral, mas o
patch, que tem vantagens como menor impacto sobre o sistema gastrointestinal,
ainda não estava incluído. Veja a seguir como ele age e quem poderá receber
essa terapia.
Adesivo de rivastigmina no SUS: como
age
A
rivastigmina é um inibidor da colinesterase, classe de medicamentos que inibe a
degradação da acetilcolina, um neurotransmissor relacionado à memória. Além da
melhora da cognição, há também ação sobre os sintomas comportamentais e
alterações funcionais da doença.
Já
estão disponíveis no SUS as cápsulas e as gotas da rivastigmina, mas o patch só
chegou agora.
De
acordo com o relatório produzido pela Comissão
Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, a Conitec, náuseas e vômitos costumam ser fatores que
dificultam o seguimento do tratamento com a rivastigmina oral. O adesivo, que
mostrou-se tão eficaz quanto as cápsulas e as gotas, foi criado pensando em
evitar esses efeitos adversos.
Quem receberá o tratamento .
A
resolução de incorporação do medicamento no SUS, publicada no Diário Oficial da
União, não especifica para que portadores do Alzheimer será oferecido o
tratamento. Espera-se, então, que todo paciente que tenha recomendação e
prescrição médica para usar o adesivo tenha acesso a ele. Segundo a Conitec,
ele está recomendado para pessoas com Alzheimer leve a moderadamente grave.
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