segunda-feira, 24 de outubro de 2016

FINANÇAS AFETAM NÃO SÓ A SAÚDE MAS TAMBÉM O DESEMPENHO NO TRABALHO...

FONTE: Priscila Natividade (priscila.oliveira@redebahia.com.br), CORREIO DA BAHIA.
Dados da pesquisa Global Benefits Attitudes, com empregados de grandes empresas brasileiras, mostram que 62% dos trabalhadores estão preocupados com o seu orçamento; 22% deles, estão endividados
O orçamento no vermelho tem tirado o sono de muita gente e impactado no desempenho profissional de quem está endividado. É o que apontam os dados da pesquisa Global Benefits Attitudes, realizada pela Willis Towers Watson com 1004 empregados de grandes empresas brasileiras.
De acordo com o levantamento, 62% dos trabalhadores brasileiros estão preocupados com a sua saúde financeira, sendo que 22% do total pesquisado afirmam estar com dificuldades financeiras, preocupados no curto e no longo prazo. “Se o indivíduo está preocupado com as contas a pagar e não tem de onde retirar estes valores, seu foco não estará em suas atividades laborais rotineiras e sim em pensar nas maneiras de como sair do endividamento”, explica o consultor em Recursos Humanos e membro da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-BA), Vital Souza. 

A pesquisa mostrou ainda que a preocupação dos trabalhadores brasileiros com a sua atual situação financeira e o seu grau de endividamento é maior, quando comparado com os números globais.  Entre os brasileiros, 54% dos trabalhadores afirmam que frequentemente se preocupam com a sua situação financeira atual, contra um percentual de 38% comparado com a média global.

Já sobre o grau de endividamento, 47% dos brasileiros afirmam se preocupar frequentemente, frente a 31% do índice global. Ainda de acordo com Souza, as empresas têm buscado alternativas para reverter o problema, apostando, inclusive, na educação financeira de seus colaboradores. “Algumas empresas investem em palestras sobre educação financeira e até em acompanhamentos individualizados, com estratégias de coaching para reverter o processo de endividamento de funcionários. Por meio  da conscientização e reprogramação das formas de gastar, o trabalhador pode passar de endividado para poupador e isto gera ganho para as empresas”, destaca o especialista. 

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