FONTE: Estadão Conteúdo, TRIBUNA DA BAHIA.
No post, a pesquisadora conclui que a estampa que
retrata a escravidão é de mau gosto e racista.
A marca
carioca Maria Filó vem sendo acusada de racismo por usuários das redes sociais.
Nesta sexta, 14, a pesquisadora Tâmara Isaac escreveu um relato em seu Facebook
mostrando-se indignada com a estampa de uma peça que traz a imagem de uma
escrava servindo uma sinhá.
"Hoje,
fui procurar umas blusinhas bacanas para comprar e entrei na loja da Maria
Filó... Começo a olhar as roupas e me pergunto: Confere? É uma estampa de
escravas entre palmeiras. É uma escrava com um filho nas costas servindo uma
branca?", escreveu Tâmara.
A publicação já conta com 6 mil curtidas e 759
compartilhamentos. No post, a pesquisadora conclui que a estampa que retrata a
escravidão é de mau gosto e racista.
Defesa.
Em comunicado, a marca afirmou que o desenho foi inspirado na obra do artista francês Jean-Baptiste Debret e que a peça com o print, que já não está mais no site, será tirada de circulação:
Defesa.
Em comunicado, a marca afirmou que o desenho foi inspirado na obra do artista francês Jean-Baptiste Debret e que a peça com o print, que já não está mais no site, será tirada de circulação:
"A
Maria Filó esclarece que a estampa em questão buscou inspiração na obra de
Debret. Em nenhum momento houve a intenção de ofender. A marca pede desculpas e
informa que já está tomando providências para que a estampa seja retirada das
lojas".
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