quinta-feira, 23 de março de 2017

ANIMAIS PODEM TER DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO...

FONTE: Gabriele Galvão, TRIBUNA DA BAHIA.

Os últimos dados coletados pelo IBGE, em 2013, revelam que 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos vivem em lares brasileiros.

Os donos de animais já podem emitir o “identipet” nos cartórios de títulos e documentos de todo o País. Com o objetivo de proteger os animais e evitar maus-tratos, o documento terá todos os dados do mascote, sua foto, além de um termo de responsabilidade assinado pelo dono. Os últimos dados coletados pelo IBGE, em 2013, revelam que 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos vivem em lares brasileiros.
Segundo Juliana Catarino de Souza, membro do grupo de proteção a animais Alegre Seu Lar, o identipet além de comprovar a identidade do pet e de seu dono, vai ajudar a localizá-lo no caso de fuga ou roubo.  “O animal devidamente identificado estará mais protegido, pois sem registro ele fica vulnerável ao tempo e as pessoas”, afirmou.
Já a presidente da Associação Brasileira Protetora de Animais, seção Bahia, Urânia Almeida, não aprova o projeto. “A proposta ainda trata o animal como propriedade e que o ideal seria, que o tratasse como seres com direitos”, afirmou. Ela, no entanto, acrescentou que apesar desta questão, a proposta é boa e que só precisa ser melhorada. 
A coordenadora do grupo Espalhe Amor, Júlia Egrer disse que o “identipet” deveria ser atrelado ao microchip, que é um micro-circuito eletrônico, de tamanho aproximado a um grão de arroz, implantado sob a pele do animal. “O microchip para animais contém um código exclusivo e inalterável que transmite informações específicas, por isso seria bom que ele estivesse relacionado com o registro”, explicou.
Júlia Egrer também destacou a importância dessa identificação, principalmente em épocas festivas. “Durante o Réveillon e São João é quando temos um maior número de fugas de animais, porque eles se assustam com os fogos de artifícios e fogem”, esclareceu, observando que, o registro também irá ajudar a fiscalizar a responsabilidade do dono do animal. “Devidamente identificados os pets terão uma atenção maior dos seus donos, que muitas vezes, não dedicam os cuidados necessários e acabam o abandonando a sorte”, afirmou.

Para a professora Célia Santana, dona da cadela Lila, o registro pode evitar o afastamento do animal de estimação. “Ela é como uma filha para mim. Tenho todo cuidado do mundo, mas sei que pode acontecer o inesperado e perdê-la, com o documento tenho como comprovar nossa ligação”, explicou, frisando que, outra vantagem é que, em caso de maus-tratos, é possível identificar o dono e aplicar-lhe as devidas punições.

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