Afinal, o que é verdade e o que é mentira quando se
trata da hora de dormir? Confira abaixo nove verdades e uma mentira sobre o
sono e aprenda mais sobre o que pode ajudar (ou não) a garantir um descanso
tranquilo.
A melatonina é tão poderosa para o ciclo do sono e
manutenção do organismo que seu apelido é "hormônio do sono". A
substância é produzida no escuro pela glândula pineal --localizada na parte
central do cérebro-- e, assim que o corpo a reconhece, assimila que é hora de
dormir. Por isso, se você estiver em um local iluminado, mesmo que pela luz
emitida pela celular, a produção diminuirá e o organismo receberá o recado de
que ainda é dia. Quando a produção de melatonina está prejudicada, o relógio
biológico fica desregulado e todos os demais hormônios param de funcionar
corretamente, causando não só distúrbios de sono, como também uma série de
problemas à saúde. Entre eles, obesidade, diabetes, envelhecimento precoce e
hipertensão.
Sua mãe estava coberta de razão. A temperatura do
leite quentinho é reconfortante e ajuda a relaxar. Mas não é só isso. A bebida
é fonte de triptofano, um aminoácido que é precursor da serotonina, o
"hormônio da felicidade". Mas agora vem o grande truque dessa receita
de bem-estar: O leitinho quente funciona muito mais quando é adoçado, com mel
ou açúcar. Isso porque, o açúcar (um carboidrato) é o que ajuda a absorção do
triptofano no organismo
A combinação pode ser ótima para melhorar a qualidade do sono, principalmente para quem tem mais dificuldade de desligar o cérebro antes de dormir. A temperatura morna do leite é reconfortante, ajudando o corpo a relaxar. Além disso, o alimento é fonte de triptofano, aminoácido que melhora o bem-estar e prepara para o sono. Já o mel, além de também ser fonte de triptofano, é uma fonte de carboidrato simples, que também ajuda no sono, pois facilita a absorção do triptofano no organismo. Como resultado, mais relaxamento.
A combinação pode ser ótima para melhorar a qualidade do sono, principalmente para quem tem mais dificuldade de desligar o cérebro antes de dormir. A temperatura morna do leite é reconfortante, ajudando o corpo a relaxar. Além disso, o alimento é fonte de triptofano, aminoácido que melhora o bem-estar e prepara para o sono. Já o mel, além de também ser fonte de triptofano, é uma fonte de carboidrato simples, que também ajuda no sono, pois facilita a absorção do triptofano no organismo. Como resultado, mais relaxamento.
Os músculos ficam muito relaxados durante o sono,
mas isso tem uma razão maior além de descansar o corpo. Quando você entra na
fase mais profunda do sono, o cérebro ativa um relaxamento programado para você
não "agir" durante os sonhos. Existe uma doença rara, o distúrbio
comportamental do sono REM, em que a pessoa acaba 'representando' o que vê em
sonhos de maneira bem física. A pessoa pode bater com a cabeça na parede
enquanto dorme, por exemplo. Mas o normal é organismo nos proteger dessas
possíveis reações aos sonhos e que possam nos colocar em riscos.
Os músculos ficam mais relaxados, mas seus olhos
seguem se movendo mesmo no sono mais profundo e com as pálpebras fechadas. Não
é preciso ficar assustado: isso é normal! Somos muito influenciados pelo
sentido da visão e pela luz. Sendo assim, durante o início do sono, temos
movimentos oculares lentos e, durante o sono REM, os olhos se movimentam
rapidamente e isso está relacionado aos sonhos.
Os neurônios do nosso cérebro são responsáveis pela
produção de um hormônio neurotransmissor chamado de serotonina, o hormônio da
felicidade. É ele que promove a sensação de bem-estar e responsável por baixar
os níveis de estresse no nosso corpo. Mas quando o sono é de má qualidade, o
cérebro não tem tempo de melhorar a comunicação entre os neurônios e a produção
de serotonina cai, e o resultado é muita irritação e mau humor ao longo dia. O
perigo da privação de sono crônica é que pode favorecer algo mais sério, como
um quadro de depressão.
Para quem reclama dos roncos dos companheiros de
colchão, eis aqui um dos culpados pelo ruído... Durante o sono, ocorre o
relaxamento muscular da faringe e garganta. Em algumas pessoas, principalmente
homens acima dos 45 anos e pessoas acima do peso, pode ocorrer o fechamento
dessa região, que é a apneia do sono (pausas na respiração).
O cérebro é um órgão muito ativo e, durante o dia,
produz elementos potencialmente perigosos. Durante o sono, o líquido raquidiano
(que envolve o cérebro) remove esses resíduos. É como se fosse um caminhão de
lixo que passa de noite em uma cidade recolhendo a sujeira. Não são só resíduos
sólidos que o cérebro aproveita para limpar enquanto você dorme - as memórias
do dia também são filtradas e descartadas, conforme o caso. É o momento quando
consolidamos aquilo que aprendemos enquanto estamos acordados.
Sabe aquela brincadeira sobre a
pessoa ir para "o sono de beleza"? Pois saiba que isso tem um fundo
de verdade. O sono é importante, entre outras coisas, para ajudar a manutenção
de seu corpo. O hormônio do crescimento, por exemplo, atinge seu pico de produção
durante as fases mais profundas do sono. Entre outras funções, ele ajuda na
manutenção do tônus muscular e na renovação das células.
Um desses hormônios está relacionado ao controle do
peso. Precisamos dormir bem para secretarmos leptina, substância que é
responsável pela saciedade. E, quando nosso cérebro entende que o corpo está
satisfeito, a tendência é consumirmos apenas o necessário para matar a fome,
evitando os excessos que levam aos quilinhos a mais.
Tomar uns drinques antes de dormir pode até dar
aquela sensação de relaxamento inicial, mas sua noite de sono será prejudicada.
A bebida relaxa a musculatura como um todo, inclusive a do pescoço, com isso
são mais comuns episódios de apneia do sono (pausa na respiração) e ronco. A
pessoa pode acordar vária vezes ao longo da noite, o que afeta a reparação
completa e do organismo e descanso do corpo. E, no dia seguinte, pode esperar por
um dia de irritação fruto da noite mau dormida.
Fontes consultadas: Geraldo Lorenzi Filho, pneumologista e diretor do Laboratório do Sono do Incor, em São Paulo; Lia Bittencourt, pneumologista e médica do Instituto do Sono, em São Paulo; Bruno Halpern, endocrinologista e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Fontes consultadas: Geraldo Lorenzi Filho, pneumologista e diretor do Laboratório do Sono do Incor, em São Paulo; Lia Bittencourt, pneumologista e médica do Instituto do Sono, em São Paulo; Bruno Halpern, endocrinologista e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
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