terça-feira, 25 de abril de 2017

POLÍCIA USA PULSEIRA ELETRÔNICA DE MULHER COMO PROVA DE QUE ELA FOI MORTA PELO MARIDO...

FONTE: Redação/RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).


Um homem foi acusado formalmente pela polícia de ter assassinado a própria esposa após os agentes terem feito o download de dados da pulseira inteligente que ela usava. As informações são do Mail Online. 

Richard Dabate, de 40 anos, afirmou em depoimento que um 'homem com a voz igual ao do ator Vin Diesel' invadiu sua casa, o amarrou e depois matou sua esposa, Connie, com um tiro em dezembro de 2015. Ela foi encontrada morta por policiais na casa do casal em Connecticut, nos Estados Unidos.

Mas a investigação da polícia revelou que as coisas não aconteceram exatamente da maneira como Richard afirmou. Os agentes descobriram que o homem estava nutrindo um caso com uma mulher que era sua amiga de infância. Ela então contou que estava grávida dele, e queria ele deixasse sua esposa. Nas mensagens de texto que os dois trocaram, Richard afirmou que ele e sua esposa 'estavam de acordo' sobre o divórcio. 
As mensagens geraram uma investigação nos aparelhos eletrônicos que Richard usava, e revelaram ainda mais evidências de que ele estava traindo a esposa. Richard também pediu um 'cartão de crédito secreto' no qual gastou $ 1,200 em um clube de striptease e até alugou um quarto de hotel para 'acobertar as pistas'. 
Os agentes então chegaram até a pulseira eletrônica de Connie, que registrava todos os seus movimentos. Os dados mostravam que ela continuou se movendo mais de uma hora depois que o marido afirmou que ela havia sido morta pelo homem que invadiu sua casa. "Dizer que raramente usamos os registros de pulseiras eletrônicas seria um exagero. Ela é como uma 'pegada eletrônica' que registra seus movimentos. É uma excelente ferramenta para os investigadores usarem. Nós também conseguimos a informação de uma maneira muito mais rápida do que em outros métodos de identificação, como o teste de DNA, por exemplo", afirmou o promotor designado para o caso, Craig Stedman. 
A polícia então estudou imagens que mostram Connie saindo da academia que ela frequentava por volta das 9h18. Sua pulseira eletrônica ficou sem resposta por nove minutos, até ela voltar para casa. Ela postou vídeos em seu Facebook através do seu celular. Às 10h05, a pulseira parou de se mover. Às 10h11 o alarme da casa disparou, e às 10h16 a companhia do alarme ligou para a polícia. Às 10h20, Richard ligou para a polícia para avisar sobre o assassinato. Ele afirmou que a esposa havia sido morta uma hora antes, mas a polícia usou a filmagem das câmeras de segurança, os vídeos do Facebook e a pulseira eletrônica de Connie como provas. 

Richard foi encontrado amarrado em uma cadeira na cozinha, e disse que o invasor mascarado atirou contra sua mulher na garagem, após uma perseguição pela casa. Richard afirmou que foi amarrado na cadeira depois que o homem assassinou sua mulher, mas que conseguiu assustar o homem após chutar um maçarico contra a cabeça dele.

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