FONTE: Redação RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).
Mãe de três
filhos, a escritora norte-americana Brittany Gibbons decidiu submeter-se a um
desafio com o marido para tentar recuperar a autoconfiança na própria imagem.
Durante um ano, eles fariam sexo diariamente a fim de ajudá-la na aceitação
do próprio corpo.
Em um texto
publicado no site "Good Housekeeping", a autora do livro "Fat
Girl Walking" (Garota gorda passando, em tradução livre) conta que não se
permitia ficar nua na frente do marido depois da terceira gravidez, quando
ganhou peso e enxergou em si mesma a silhueta da mãe. "Eu mantinha as luzes
apagadas durante o sexo, escondia minha barriga e meus seios sob uma camisola,
e esperava meu marido sair do quart antes de correr do chuveiro para o closet e
me vestir".
Preocupada com
essa rejeição de si mesma, ela decidiu sugerir ao marido que os dois fizessem
sexo diariamente durante um ano. "Parecia algo desagradável, mas também
uma maneira intrigante de me forçar a encarar meu corpo a cada dia. Afinal,
alguma hora as luzes teriam que ficar acesas, certo?".
Assim, durante
um ano, Brittany e o marido, Andy, transaram todas as noites - com exceção dos
dias em que estavam gripados ou quando viajavam separados. E aos poucos, a
norte-americana começou a sentir o efeito de permitir-se encarar o próprio
corpo.
O experimento
aconteceu três anos atrás e, segundo Britanny, atualmente os dois já não têm
relações sexuais todos os dias porque, segundo ela, "são humanos e
não robôs". No entanto, ela garante que a experiência trouxe coisas boas
para o relacionamento.
"Nós
aprendemos que isso é difícil e que é normal. A maioria das pessoas ao seu
redor não faz sexo todos os dias. Estão estressados com o trabalho, organizando
os horários do treino de futebol de seus filhos e pagando contas", explica
ela. "Encaixar o sexo em tudo isso é difícil mas, para nós, é necessário.
Sexo é o que nos lembra que somos parceiros íntimos e não apenas companheiros
de quarto encarregados de manter as crianças vivas".
A segunda
lição que os dois tiraram de tudo isso foi descobrir exatamente a quantidade
ideal de relações sexuais que precisam para se manterem felizes no casamento.
"Então nós simplesmente ajustamos nossas vidas baseado nisso",
explica. "Mas eu já não fico mais pilhada quando ficamos duas semanas sem
sexo, porque nós nos conectamos de outras maneiras. Intimidade nem sempre
significa penetração".
Por último,
Brittany afirma o desafio anual não deixou o casamento à prova de divórcio e
traições, mas a ajudou a sentir-se preparada caso essas coisas aconteçam.
"Está me
ajudando a me sentir confiante o suficiente em minha própria pele para
sobreviver se isso acontecer", explica. "Enquanto eu, naturalmente,
espero continuar casada com Andy até o fim dos tempos - e acho que eu deveria
morrer primeiro e assombrá-lo - eu já não tenho esse medo, porque a minha
definição de desejável mudou".
A ideia, ela
ressalta, nunca foi para salvar o casamento de alguma coisa, mas para se
salvar: "Nunca foi sobre alguém me querendo, era sobre eu me querer".
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