FONTE: Fernanda Varela (fernanda.varela@redebahia.com.br), CORREIO DA BAHIA.
No clube desde
1980, ela garante que, além de presidente, seguirá com sua carreira de
costureira.
Isabel Peña quebrou mais um tabu no
mundo do futebol. Costureira há 40 anos, a uruguaia driblou as dificuldades que
enfrentou durante a vida e realizou um sonho: se tornar presidente do Rampla
Juniors, clube uruguaio de futebol. Ela é a primeira mulher presidente de um
time da primeira divisão do Uruguai.
Torcedora
do Rampla, ela garante não ter medo algum de quebrar essa barreira e enfrentar
um desafio dessa magnitude. "É uma grande responsabilidade, mas eu tenho
bons amigos que vão me ajudar", disse Isabel.
Ela
entrou no clube em 1980, ano que o Rampla Juniors teve sua maior
ascensão, e atuou como gerente quando José Luis Corbo era presidente.
Aos poucos, foi ganhando espaço, até chegar à presidência.
Para
os machistas de plantão, Isabel Peña adianta: não apenas entende de futebol,
como ama acompanhar o esporte. "De futebol, eu falo o dia todo. E também
assisto futebol argentino, porque enxergo como um pouco mais dinâmico que o
nosso. Eu gosto dessa característica deles".
Além
de presidente, ela garante que também seguirá como costureira. Sua próxima
missão é começar a desenhar e confeccionar o vestido de 15 anos da neta, que
atualmente tem 13.
Brasil.
No Brasil, o histórico de mulheres na presidência de times de futebol não é vasto. A primeira a assumir o cargo foi Jurema Bagatini Ramos, que, na década de 70, assumiu o Esporte Clube Encantado, do Rio Grande do Sul. Outro caso emblemático foi o de Patrícia Amorim, primeira mulher eleita como presidente do Flamengo, em 2009. No ano passado, Myrian Fortuna, que já era presidente do Tupi-MG, foi reeleita por mais três anos.
No Brasil, o histórico de mulheres na presidência de times de futebol não é vasto. A primeira a assumir o cargo foi Jurema Bagatini Ramos, que, na década de 70, assumiu o Esporte Clube Encantado, do Rio Grande do Sul. Outro caso emblemático foi o de Patrícia Amorim, primeira mulher eleita como presidente do Flamengo, em 2009. No ano passado, Myrian Fortuna, que já era presidente do Tupi-MG, foi reeleita por mais três anos.
O
futebol baiano também já teve uma presidente mulher, quando, em 2002, Cida Pena
assumiu o cargo na Catuense. Ela foi convidada pelo seu pai e fundador do
clube, Antônio Pena.
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