quinta-feira, 20 de julho de 2017

SEU PAR É ATRAENTE? ENTÃO VOCÊ TEM MAIS CHANCES DE QUERER FAZER UMA DIETA...

FONTE: Do UOL (http://estilo.uol.com.br).


Encontrar uma pessoa que te ame incondicionalmente é o suficiente para estar confiante com a sua aparência, certo? Bom, de acordo com um novo estudo, nem sempre é assim que funciona nos relacionamentos, principalmente naqueles em que um parceiro é mais atraente do que o outro.

O objetivo dos pesquisadores do departamento de Psicologia da Universidade do Estado da Flórida, que estão por trás desse estudo publicado na revista “Body Image”, era examinar como os relacionamentos românticos seria capazes de prever a probabilidade das mulheres desenvolverem distúrbios alimentares.

Eles descobriram que aquelas que se relacionavam com homens considerados mais atraentes do que elas se sentiam mais pressionadas para serem magras e seguirem uma dieta. Por outro lado, quando a mulher que era considerada a mais atraente na relação, os homens não sentiam essa mesma pressão.

Mais de 100 casais recentemente casados participaram da pesquisa e foram avaliados com base em sua atratividade. Cada um preencheu um questionário sobre imagem corporal, satisfação com a forma física e sobre a pressão de serem vistos mais magros. Todos também precisaram enviar uma foto de corpo inteiro para que a atratividade pudesse ser avaliada por um grupo independente.

No fim, as mulheres que foram classificadas como menos atraentes do que seus maridos eram mais propensas a se sentirem pior em relação a si mesmas e tinham mais motivação para a dieta.

Mas o que pode ser feito para corrigir isso?
Para Tania Reynolds, uma das principais autoras do estudo, é importante que os homens apoiem suas parceiras. "Uma maneira de ajudar essas mulheres é que os parceiros sempre digam que elas são lindas e que eles as amam independentemente do tipo de peso ou corpo”, afirmou em um comunicado da universidade. Apesar disso, a mulher precisa se policiar para não deixar a sua autoestima nas mãos do parceiro e, caso se sinta muita mal, precisa procurar uma ajuda psicológica.


Os pesquisadores envolvidos no estudo esperam que ao reconhecer esses padrões nos relacionamentos, a comunidade médica possa oferecer assistência mais cedo para as mulheres que desenvolvem problemas de transtornos alimentares ou corporais. "Se entendermos como os relacionamentos das mulheres afetam sua decisão de dieta, seremos capazes de ajudá-las".

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