FONTE: *** Helena Bertho, do UOL, (http://estilo.uol.com.br).
Um levantamento do Projeto Sexualidade, da USP, mostrou que
mais da metade das mulheres têm dificuldade em chegar ao orgasmo. Além das
questões físicas, existem vários tabus sobre sexo que colaboram para essa
dificuldade. Confira alguns dos tabus que podem estar atrapalhando seu prazer (e
desapegue!).
1. Preliminar não é sexo.
É, sim. Na verdade, toda forma de estímulo
genital é sexo, com as mãos, com brinquedos, com a boca. Não só a penetração.
Não trate a preliminar como algo menor que vem antes da transa, elas são parte
ddo sexo e devem ser muito bem feitas e curtidas!
2. Prazer só acontece com a penetração.
Assim como sexo é todo tipo de estímulo sensual,
qualquer um deles pode ser fonte de prazer. Você pode chegar ao orgasmo das
mais diferentes formas: com sexo oral ou carinhos em outras partes do corpo,
como o pescoço e os seios.
3. O sexo depende da ereção.
Os itens anteriores já quebram esse mito, né? Se
o prazer pode estar em todo tipo de estímulo, sem ereção ele pode acontecer
também. Lésbicas estão nos mostrando há muito tempo que existe, sim, sexo, e do
bom, sem nem sequer ter um pênis na jogada.
4. Homem gosta mais de sexo do que
mulher.
Bobagem. A libido varia de pessoa para pessoa e,
também, de acordo com vários fatores externos, como estresse. O que acontece é
que socialmente é mais aceito que o homem goste de sexo, enquanto as mulheres
são educadas para não admitir isso.
5. É comum a mulher não gozar.
Mulheres têm mais dificuldade para chegar ao
orgasmo e, segundo especialistas, acontece por uma série de motivos externos, e
não porque naturalmente gozam menos. Achar que é comum que a mulher não goze já
faz com que o sexo seja bem mais focado no prazer do homem.
6. Mas você precisa gozar.
É importante saber que você pode gozar, mas não necessariamente precisa. Sentir prazer sem chegar
ao orgasmo é muito bom. E ficar com a ideia fixa de que é preciso ter um
orgasmo pode atrapalhar o sexo.
7. Mulher seduz, homem é seduzido.
Isso é mais um mito fruto do machismo da
sociedade. Enquanto a mulher se ocupa das lingeries, danças sensuais e toda a
sedução, homens apenas precisam estar lá. Mas, calma aí, nós também precisamos
ser provocadas para ficar excitadas.
8. É preciso se manter bonita durante a
transa.
Ficar preocupada com sua aparência durante o sexo
faz com que você se desconcentre e acabe deixando de curtir. Na hora H, não
importa como sua bunda está aparecendo ou se você ficou descabelada. Suar e
perder a pose fazem parte.
9. Homens adoram anal, mas as mulheres
odeiam.
Muitas mulheres adoram anal, assim como tem homem
que não gosta. Como qualquer outra prática sexual, o gosto varia de pessoa para
pessoa. O fetiche está mais concentrado na ideia de que o sexo anal é algo
proibido (e não é).
10. Masturbação é coisa errada.
Ainda é tabu para muitas mulheres que: ou
consideram a masturbação fonte de culpa ou coisa de quem não faz sexo. Mas as
especialistas são unânimes: tocar-se é muito importante, pois só assim você
pode conhecer melhor seu corpo e entender o que dá ou não prazer.
11. Sexo se faz, não se fala.
Muitos casais simplesmente não conseguem falar
sobre sexo. Mas conversar sobre isso é muito importante. Se vocês falam sobre o
que acontece na cama, podem compartilhar do que gostam ou não, melhorando o
desempenho. Além disso, falar faz com que o assunto deixe de ser tabu e tudo
fica mais leve e gostoso.
12. Sua vagina cheira mal.
Não, menina, ela tem cheiro de vagina e isso é natural. Não fique
paranoica com o odor lá embaixo. Muitas mulheres fogem do sexo oral por causa
disso ou ficam tensas, com medo de que o parceiro sinta o aroma. Pode relaxar,
porque toda vagina tem cheiro.
13. Sentir dor é normal.
Não, não é. Se você está sentindo dor durante o
sexo, algo está errado. Pode ser falta de lubrificação, uma questão
psicológica, vaginismo ou até sinal de endometriose. Se dói, marque uma
consulta ginecológica para investigar a razão.
*** Fontes: Aline Castelo Branco,
educadora sexual e Carla Zeglio, especialista em terapia da sexualidade e diretora
do Instituto Paulista de Sexualidade.
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