Wagner
Schwartz e o curador da exposição serão levados para prestar depoimento.
A CPI dos Maus-Tratos do Senado aprovou o mandado de condução
coercitiva para que o artista catarinense Wagner Schwartz preste depoimento
sobre o ocorrido em sua performance no Museu de Arte Moderna de São Paulo
(MAM).
De acordo com os parlamentares, ele e o curador da mostra, Gaudêncio
Fidélis, recusaram os convites de comparecer às reuniões da CPI em São Paulo e
agora serão conduzidos por força policial para que deem explicações.
A comissão foi criada para investigar pessoas que produzem,
comercializam e compram material pornográfico envolvendo menores de idade.
Representantes do Ministério da Justiça, Polícia Federal, Secretaria da
Receita Federal, Banco Central do Brasil, Ministério Público, Safernet e
Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs)
foram convocados para participar, fornecendo dados financeiros que ajudem a
identificar grupos criminosos.
Promotores da infância e do Ministério Público de São Paulo conversaram
com Malta, que explicaram o ocorrido ao parlamentar. Em uma das reuniões da
CPI, Elizabete Finger, mãe da menor que tocou os pés do homem nu na mostra
compareceu mas ficou em silêncio.
O presidente da comissão, senador Magno Malta (PR-ES), disse que uma das
perguntas feitas à mãe foi se ela tinha conhecimento do Estatuto da Criança e
do Adolescente.
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