INCA prevê mais de 60 mil novos casos no Brasil no biênio
2016/2017, sendo que somente a Bahia estima-se mais 3.900
Intitulado
através de pesquisas e especialistas da área oncológica como o segundo mais
fatal em pessoas do sexo masculino, o câncer de próstata, segundo dados do
Instituto Nacional do Câncer (INCA), está sendo estimado em 61.200 novos casos
em 2016/2017 no Brasil, sendo 3.910 somente na Bahia. Segundo o
Oncologista Dr. João Neiva, do Hapvida Saúde, a doença, no seu estágio inicial,
é silenciosa e fatores de riscos devem ser observados para que seja feito um diagnóstico
precoce e aumente as chances de cura. “O câncer de próstata está diretamente
relacionado ao envelhecimento do homem e a alguns fatores como a
hereditariedade com parentes de 1º grau que desenvolveram a doença. Dentre os
sintomas mais comuns estão à dificuldade para iniciar ou finalizar a urina,
gotejamento após o término da urina e redução da força do jato urinário”,
explica o especialista.
Para o
início do tratamento, alguns pontos devem ser observados, como o estágio em que
se encontra a doença, se o paciente tem alguma doença sistêmica ou que contra
indique determinado tratamento. Em pacientes sem doenças sistêmicas associadas
e que compreenda bem o tratamento, a primeira opção pode ser a cirurgia,
podendo dessa forma, analisar com mais precisão o quadro em que se encontra a
metástase. A partir de então será observado apenas com as dosagens do PSA, com
a possibilidade de indicação de radioterapia para destruir ou inibir o
crescimento das células cancerosas que formam um tumor, podendo ser feito até
em conjunto com o bloqueio hormonal.
Há casos
que a utilização do bloqueio hormonal é o tratamento mais recomendado como para
pacientes com elevado risco de reaparecimento da doença ou que já não têm o
tumor restrito à próstata, sendo caracterizado, nesses casos, como doença
avançada ou metastática. O papel deste tratamento é bloquear a produção de
testosterona, hormônio masculino, que estimula o crescimento do tumor, tendo
como conseqüência a paralisação das células tumorais.
A
prevenção, segundo Dr. João Neiva, ainda é o melhor remédio. Manter hábitos de
vida saudável, manter um ritmo regular de atividade física, evitar obesidade,
consumir alimentos mais saudáveis e menos condimentados ou industrializados e
não ser fumante, são dicas indispensáveis para quem quer ficar bem longe desse
tipo de doença. “Estas medidas básicas previnem a grande maioria das doenças
mais prevalentes e mais fatais da nossa ‘era moderna’ como hipertensão,
diabetes, doenças cardíacas, infarto e AVC, além de oferecer às pessoas uma
melhor qualidade de vida”, finaliza o oncologista.
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