quinta-feira, 9 de novembro de 2017

EM CLUBE, IRMÃS SÃO TACHADAS DE LÉSBICAS APÓS ABRAÇO...

FONTE: Leiajá, site parceiro do Leiamais.ba,(http://leiamais.ba).

Elas se cumprimentaram e foram abordadas com gritos para que encerrassem os gestos.

Sob os gritos de “desagarra, desagarra”, duas irmãs foram surpreendidas por um funcionário de um clube de campo em Sete Lagoas, em Minas Gerais.
As irmãs Débora Sena, de 24 anos, e Tâmara Sena, de 21, sofreram lesbofobia após se cumprimentarem com um abraço na beira da piscina e serem taxadas como casal homossexual.
Conforme contou à imprensa local, Débora foi advertida com tal abordagem por um funcionário. Ela tentou explicar que ele provavelmente não a conhecia por ter ido ao local apenas duas vezes e o sócio do estabelecimento ser o seu esposo, mas de nada adiantou.
Sob a alegação de que ali é 'um clube de família', as irmãs foram confundidas com lésbicas e ainda foram advertidas sobre a impossibilidade de abraçar e beijar naquele clube. Para a jovem, foi difícil de entender a situação que estavam passando e ela chegou a rebater dizendo que chamaria o marido para “provar” sua sexualidade.
Na diretoria do clube, onde foi registrar uma reclamação sobre o fato, as irmãs descobriram que outra pessoa havia pedido que elas fossem chamadas atenção sobre os seus gestos. Diante de mais essa informação, elas chamaram a Polícia Militar e abriram um Boletim de Ocorrência.
No momento também foi constatado que o funcionário da abordagem já havia largado do seu horário de expediente e, mesmo assim, foi reprimi-las. Ele alegou que achou se tratar de um casal, pois elas não se pareciam. 
Postura do presidente do clube.
Conforme informações, o presidente do estabelecimento falou ao telefone com as irmãs e informou que eram “normas do clube” e esse tipo de afeto não era permitido
 Débora e o marido fizeram um pedido de desvinculação do clube. Deivid Corcino, de 30 anos, esposo da jovem, ainda contou ter recebido uma ligação do presidente do local o chamando de “moleque que devia agir como homem”. Eles ainda aguardam o cancelamento da conta. 

A imprensa local tentou contato com o clube, mas o estabelecimento deu o prazo de resposta para o fim desta semana. O caso aconteceu em outubro e foi encerrado pela Polícia Civil. 

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