FONTE: Do UOL, em São Paulo, (http://noticias.uol.com.br).
O Ministério da Saúde
incorporou o medicamento memantina na rede pública de saúde
para casos graves e moderados. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (9),
no Diário Oficial. A memantina já possuía registro na Anvisa (Agência Nacional
de Vigilância Sanitária).
De acordo com
a portaria publicada pelo ministério, o prazo máximo para a efetivação da
oferta do medicamento no SUS é de 180 dias. Nas farmácias convencionais, a memantina e medicamentos
similares genéricos são vendidos apenas sob prescrição médica.
Um relatório de
recomendação da incorporação da memantina, feito por uma comissão do Ministério
da Saúde em julho, diz que "apesar do tamanho do efeito ser pequeno, ele é
significativo e influencia favoravelmente a qualidade de vida dos doentes e
cuidadores".
O relatório da pasta
diz que a memantina deve ser combinada a inibidores da acetilcolinesterase nos
casos moderados. Já em casos graves, ela pode ser usada isoladamente. O remédio
não é indicado para casos leves. A memantina é um medicamento oral e se
apresenta em comprimidos de 10 mg ou 20 mg. Consulte
aqui a publicação do Ministério da Saúde.
O mal de Alzheimer é
uma doença que não tem cura e que piora ao longo do tempo, afetando, em sua
maioria, pessoas idosas. Apresenta-se como demência, ou perda de algumas
funções como memória, orientação, atenção e linguagem. De acordo com o
Ministério da Saúde, é causada pela morte de células do cérebro. No Brasil,
estima-se que haja 1,1 milhão de pessoas com a doença.
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