FONTE: Gabriela Guimarães e Carolina
Prado, Colaboração para o
UOL,
(http://estilo.uol.com.br).
Só transar em um determinado horário ou posição,
pular preliminares, ignorar a existência do sexo oral… Para quem tem boa
disposição para o sexo e topa tudo (ou quase tudo), ter que lidar com alguém
preguiçoso na cama pode ser bem frustrante. Em algumas ocasiões, a falta de
ânimo e de criatividade do par pode levar, rapidamente, ao fim do romance. Leia
os depoimentos de heteros e gays que passaram por isso e descubra se não está
caindo também nessa armadilha.
“Eu tinha
acabado a faculdade, estava voltando a ter vida social, frequentando baladas,
shows etc. Numa dessas, conheci a Alice, 18 anos mais velha, enfermeira. O sexo
ia bem mas, com o tempo, ela não atendia mais à minha satisfação sexual. A
preguiça começou nas preliminares. Logo, não havia mais preliminares. Partíamos
já para o fim e, na sequência, ela adormecia, me deixando com muito desejo.
Creio que o fator idade, a vida cansativa da cidade grande e o próprio trabalho
dela contribuíram para que nós duas não nos entendêssemos na cama. Com isso, o
romance durou só nove meses.” Raquel, 33 anos.
“Parceiro preguiçoso se encaixa na categoria
egoísta também, né? Eu sou muito aberta para falar de sexo, muito sincera. Se
não está bom e quero mais, sempre aviso, não tenho vergonha. Mas tem cara que
acha que só porque ele já gozou, o nosso prazer acabou também. Eu fico muito
brava e falo: ‘Você gozou, eu não. Então, vamos continuar aí, meu anjo’. Até
porque, do mesmo jeito que ele tem o direito de gozar, eu também tenho. Acho
que o problema não é nem ser preguiçoso, é que tem muito homem que acha que
mulher não sente tesão. Então, quando ele goza, já dá tudo por acabado. Mas
isso é o fim! Não tem relação que resista a um parceiro que não se importa com
o prazer do outro.” Victoria, 45 anos.
“Não tenho paciência nenhuma para gente
preguiçosa no sexo. Meu ex-namorado só queria transar na cama. E comigo por
cima. Acho que ele não gostava nem de se mexer, sei lá. E tinha que ser no
lugar mais confortável possível, nem pensar em dar uma rapidinha na mesa da
cozinha, por exemplo. Até do sofá ele reclamava! Acho que só uma vez transamos
no chão e ele falou poucas e boas depois. Não é à toa que virou meu
ex-namorado, né?” Bianca, 27 anos.
“Eu e minha namorada nos damos muito bem na cama,
mas eu gostaria que ela tivesse menos preguiça de transar de madrugada ou logo
de manhãzinha. Até brinco com ela, dizendo que ela é ótima de cama: dorme que é
uma beleza! Mas respeito o ritmo dela, claro. Porque para ser gostoso, os dois
têm que ter disposição para o sexo.” Anderson, 32 anos.
“Não aguento gente que quer sempre fazer a mesma
coisa na cama, do mesmo jeito, só porque sente prazer assim ou tem preguiça de
inovar. Eu preciso de novos estímulos para transar várias vezes com uma pessoa
só, senão vou enjoar: acessórios eróticos, fantasias, lugares inusitados. Se o
outro não acompanha ou diz que é tudo besteira, corta o meu tesão na hora.
Preciso viver plenamente a minha sexualidade e se não encontro alguém disposto
a fazer o mesmo, caio fora.” Gustavo, 24 anos.
“Eu sentia falta de atenção, de ser paparicada
antes e durante o sexo e, principalmente, de sexo oral. Eu falava tudo isso
para o meu ex-namorado, a gente teve diversas discussões sobre o assunto, mas
nada adiantou. Cheguei a implorar por sexo oral e ele, por preguiça, não fez. Diversas
vezes chorei por isso. O relacionamento não resistiu.” Luísa*, 23 anos.
“Eu sinto muita falta de pegada, daquele
interesse, daquele clima que faz a transa ser inesquecível e que, ao mesmo
tempo, faz você se sentir a mulher mais especial do mundo. Mas isso não rola,
de jeito nenhum, quando o parceiro está com preguiça. Sexo oral também não, o
que faz falta. Se for vez ou outra, até passa. Agora, se começa a ficar
frequente, aí o relacionamento todo sente.” Marcia*, 41 anos.
“Tive uma ex que nunca me procurava na cama. Se
eu provocasse, ela até aceitava e a gente se entendia bem, tínhamos uma vida
sexual satisfatória, digamos assim. Mas foi me incomodando o fato de ela sempre
deixar tudo na minha mão. Comecei a questionar se ela realmente sentia tesão por
mim e aquilo mexeu com a minha autoestima. Quando perguntei o que estava
rolando, ouvi que era cansaço, preguiça, essas coisas. Num primeiro momento,
ela até se tocou e voltamos a transar mais, quase como na época do namoro. Mas
continuou do mesmo jeito depois, voltou a ser uma vez na semana – e olhe lá!
Não aguentei e dei o fora. Sexo tem que ser troca, desde o início até o fim.”
Carlos, 31 anos.
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