O confronto diante do Verona no próximo sábado (19) provavelmente será a
última apresentação de Buffon pela Juventus. O ídolo da equipe de Turin
confirmou que deixará a equipe após 17 anos defendendo as cores alvinegras.
Apesar da confirmação, o atleta disse que precisa de mais um tempo para decidir
sobre o seu futuro profissional.
"Os próximos três dias serão cheios de emoção, vou decidir após dois
ou três dias de reflexão para tomar uma decisão definitiva", admitiu.
"Tentarei seguir as chamadas da minha alma e minha natureza."
O presidente da Juve, Andrea Agnelli, confirmou que o goleiro está
considerando ofertas de outros clubes.
"Qualquer escolha que ele fizer, ele terá todo o meu apoio. Ele
recebeu muitas propostas, tanto como jogador quanto fora das quatro
linhas", disse o dirigente.
"Ele sabe que tem todo o meu apoio para o futuro. Desejo que ele
aproveite o sábado no Allianz Stadium. Gostaria apenas de agradecer imensamente
a Gigi."
Com uma brilhante carreira de 23 anos, o goleiro defendeu apenas dois
clubes, começando pelo Parma antes de se transferir para a Juventus, que o
contratou por 52 milhões de euros, o que na até hoje foi a mais cara para um
goleiro.
Atualmente com 40 anos o italiano é considerado uma figura icônica do
futebol mundial, tendo conquistado nove títulos da Serie A e a Copa da UEFA de
1998-99, entre outros prêmios. No entanto, sua maior conquista veio em 2006,
quando ajudou a Itália a vencer a Copa do Mundo, disputada na Alemanha.
Buffon estabeleceu inúmeros marcos, mesmo nos últimos tempos de sua
carreira. Na temporada 2015-16, ele alcançou o novo recorde sem sofrer gols em
uma única temporada na Série A, sem quando ficou invicto por 974 minutos.
Apesar das recentes frustrações, com a eliminação da Champions League e a
não classificação da Itália para a Copa do Mundo da Rùssia, o goleiro já é
presença certa entre os maiores nomes da história em sua posição.
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