sexta-feira, 18 de maio de 2018

COMER PEIXE DUAS VEZES POR SEMANA FAZ BEM AO CORAÇÃO...


FONTE:, https://vivabem.uol.com.br




Além de trazer benefícios para o cérebro e para a saúde das mulheres, consumir peixe duas vezes por semana também ajuda a reduzir o risco de insuficiência cardíaca, doença coronariana, parada cardíaca e AVC. A recomendação é resultado de um estudo publicado no periódico Circulation, da Associação Americana do Coração, na quinta-feira (17).

"Estudos científicos mostraram os efeitos benéficos de comer frutos do mar ricos em ácidos graxos ômega-3, especialmente quando o indivíduo usa esses peixes para substituir alimentos menos saudáveis, como carnes com alto teor de gordura saturada, um perigo para as artérias", afirma Eric B. Rimm, professor de epidemiologia e nutrição da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

A pesquisa recomenda comer duas porções de 99 gramas de peixe não frito, ou cerca de ¾ de xícara, por semana. Eles enfatizam a ingestão de peixes oleosos como salmão, cavala, arenque, truta, sardinha ou atum, todos ricos em ácidos graxos ômega-3.

Presença de mercúrio e suplemento de óleo de peixe.
No comunicado, os pesquisadores também revisaram estudos sobre a quantidade de mercúrio presente nos peixes. O mercúrio é encontrado na maioria dos frutos do mar, mas é predominante em peixes grandes, como tubarão, peixe-espada, cavala, atum e marlim.

O grupo de cientistas concluiu que, embora a contaminação por mercúrio possa estar associada a sérios problemas neurológicos em recém-nascidos, a pesquisa científica existente constata que ela não tem efeitos adversos no risco de doenças cardíacas em adultos, e os benefícios de comer peixe superam substancialmente os riscos associados à contaminação, especialmente se uma variedade de frutos do mar é consumida.

Além disso, também foi analisada a relação entre problemas no coração e o consumo de suplementos de óleo de peixe. A conclusão foi que essas pílulas não são recomendadas para o público em geral para prevenir doenças cardiovasculares clínicas, devido à falta de evidências científicas sobre qualquer efeito sobre o risco de doenças no coração.

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