FONTE: *** Jairo Bouer, https://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br
Você é capaz de
imaginar, já no primeiro encontro, se uma relação tem futuro? Muita gente diz
que sim, mas segundo cientistas da Universidade da Califórnia, não é tão fácil
assim. Após realizar uma série de entrevistas, a equipe descobriu que, no
começo, relações de curto e longo prazo são quase idênticas.
Os psicólogos dizem
que, logo depois do primeiro encontro, o interesse aumenta da mesma forma tanto
para aqueles relacionamentos que são “só sexo” quanto para os que acabam em
casamento. É nesse momento que as pessoas se perguntam: “Será que isso pode dar
em alguma coisa?”
Mas chega uma hora que
os destinos se dividem: quando o relacionamento é de curto prazo, o interesse
se estabiliza e logo começa a diminuir. Já quando é “pra valer”, o interesse só
aumenta, até alcançar um pico. E ainda há aquelas pessoas que, só depois de um
tempo de amizade, começam a ter “segundas intenções” e acabam em uma relação
estável. Os pesquisadores até apresentam gráficos para ilustrar essas
dinâmicas.
De acordo com o estudo,
qualquer que seja o futuro do casal, as trajetórias começam a se divergir mais
ou menos na mesma época: quando o relacionamento começa a se tornar sexual. É
quando as pessoas, depois da química inicial, percebem que existem certas
diferenças irreconciliáveis ou não. Algumas até continuam por um tempo, por
causa do sexo, mas a aventura não dura muito.
O curioso é que eles
não encontraram diferenças significativas nas trajetórias de homens e mulheres.
Ao todo, foram entrevistados 800 estudantes de graduação, de diferentes etnias,
que deram detalhes sobre seus relacionamentos mais recentes, desde os primeiros
contatos e as primeiras experiências sexuais, até os encontros se tornarem
estáveis ou surgirem as primeiras desculpas para não se ver de novo.
Será que um dia a
ciência vai ser capaz de prever quais relacionamentos têm mais chances de dar
certo ou errado? Ainda não dá para ter uma ideia. Mas será que as pessoas
gostariam mesmo de saber?
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